Petra Kvitová: conheça a tcheca adversária de Bia Haddad Maia no ATP de Londres

Petra Kvitová, uma das tenistas mais vitoriosas da era moderna, retorna às quadras de grama em Londres para enfrentar a brasileira Bia Haddad Maia. Nascida na República Tcheca, Kvitová é reconhecida por seu estilo agressivo, golpes potentes de fundo e pela impressionante trajetória que inclui dois títulos de Wimbledon. Aos 35 anos, ela continua sendo uma presença marcante no circuito, unindo experiência e técnica refinada.

Ao longo de quase duas décadas, Petra Kvitová construiu uma carreira marcada por superações dentro e fora das quadras. Depois de sofrer um ataque com faca em 2016 e enfrentar uma complexa reabilitação, a tcheca voltou a competir em alto nível e conquistou títulos importantes. Em 2024, entrou em licença maternidade e, no ano seguinte, retornou ao circuito com esforço progressivo. Entre quedas e vitórias pontuais, tenta agora reconstruir sua posição no ranking mundial - si.robi / Wikipedia
Ao longo de quase duas décadas, Petra Kvitová construiu uma carreira marcada por superações dentro e fora das quadras. Depois de sofrer um ataque com faca em 2016 e enfrentar uma complexa reabilitação, a tcheca voltou a competir em alto nível e conquistou títulos importantes. Em 2024, entrou em licença maternidade e, no ano seguinte, retornou ao circuito com esforço progressivo. Entre quedas e vitórias pontuais, tenta agora reconstruir sua posição no ranking mundial – si.robi / Wikipedia

O duelo entre Kvitová e Bia ocorre no prestigiado torneio de Queen’s, conhecido popularmente como ATP de Londres, que serve como preparação para Wimbledon. Com longa história no tênis de elite, Kvitová já conquistou mais de 30 títulos na carreira e figura entre as grandes referências da WTA. Seu reencontro com o piso de grama, onde já viveu momentos consagradores, promete um embate de alto nível contra a brasileira.

Infância na Morávia e primeiros passos no tênis

Petra Kvitová nasceu em 8 de março de 1990, na pequena cidade de Bílovec, situada na região da Morávia-Silésia, antiga Checoslováquia, atual República Tcheca. Criada em um lar estruturado, teve no pai, Jiří Kvita, um ex-professor e prefeito local, seu primeiro incentivador no esporte. Foi ele quem a apresentou às quadras, transformando o tênis em parte de sua rotina ainda na infância. Com dois irmãos mais velhos, Jiří Jr. e Libor, Petra cresceu em meio à disciplina e ao incentivo à educação. Inspirada por Martina Navratilova, treinou em Fulnek até os 16 anos, quando decidiu seguir carreira profissional após ser encorajada por um técnico local.

Ascensão meteórica no circuito profissional

A transição para o tênis profissional aconteceu em 2006. Em 2009, após uma boa campanha em Hobart, já figurava entre as 40 melhores do mundo. Em 2010, alcançou sua primeira semifinal de Grand Slam, em Wimbledon, e foi reconhecida pela WTA como “revelação do ano”. Mas foi em 2011 que Petra Kvitová cravou seu nome na elite do tênis mundial. Naquele ano, venceu o Premier Mandatory de Madri e, logo depois, conquistou seu primeiro título de Grand Slam ao derrotar Maria Sharapova na final de Wimbledon. Para fechar a temporada consagradora, superou Victoria Azarenka e sagrou-se campeã do WTA Finals em Istambul. Terminou o ano como número 2 do mundo e eleita pela WTA como a melhor jogadora da temporada.

Conquistas, desafios e superações

Os anos seguintes mostraram uma atleta resiliente e versátil. Em 2014, conquistou seu segundo título de Wimbledon, desta vez vencendo Eugenie Bouchard com autoridade. Em 2015, mesmo enfrentando episódios de cansaço e sendo diagnosticada com mononucleose, venceu três torneios, incluindo novamente o Premier Mandatory de Madri, onde bateu Serena Williams nas semifinais. Ainda naquele ano, chegou à final do WTA Finals em Singapura. No Australian Open de 2019, alcançou sua terceira final de Grand Slam, perdendo em três sets para Naomi Osaka, mas demonstrando alto nível de competitividade.

Violência, trauma e retorno triunfante

Em dezembro de 2016, Kvitová sofreu uma invasão em sua casa, em Prostějov. Tentando se defender de um agressor armado com faca, teve lesões graves nos tendões e nervos da mão esquerda — sua mão dominante no jogo. A cirurgia foi emergencial e, inicialmente, estimava-se que ficaria ao menos seis meses longe do esporte. No entanto, Petra surpreendeu a todos. Já em maio de 2017, pouco mais de cinco meses após o ataque, retornou às quadras no Aberto da França, vencendo sua partida de estreia. No ano seguinte, a justiça condenou o criminoso Radim Žondra a 11 anos de prisão, após intenso processo judicial.

Vida fora das quadras e relacionamentos

Discreta quanto à vida pessoal, Petra teve relacionamentos com os também tenistas Adam Pavlásek e Radek Štěpánek. Em 2014, iniciou um namoro com o jogador de hóquei Radek Meidl, com quem ficou noiva em 2015. A relação terminou em 2016. Em 2021, assumiu publicamente um relacionamento com seu treinador Jiří Vaněk, com quem já trabalhava desde 2017. Apesar da reserva, Kvitová se mostrou transparente em momentos difíceis, especialmente durante a recuperação do ataque sofrido, o que fortaleceu sua imagem junto ao público e à imprensa.

Legado no tênis e carreira vitoriosa

Ao longo de sua trajetória, Petra Kvitová conquistou 31 títulos de simples no circuito WTA e 38 em torneios ITF, além de uma medalha de bronze nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Ela venceu dois títulos de Wimbledon (2011 e 2014), foi finalista do Australian Open (2019), semifinalista em Roland Garros (2012 e 2020) e alcançou as quartas de final no US Open em duas ocasiões. Soma vitórias importantes nos principais torneios da WTA, incluindo cinco conquistas em torneios do nível Premier Mandatory e Premier 5. Mesmo com poucas campanhas expressivas nas duplas, seu foco e sua glória sempre estiveram nas disputas individuais.

Representando a Chéquia com orgulho

Além das conquistas individuais, Petra brilhou em torneios por equipes. Foi peça chave nas campanhas vitoriosas da Chéquia na Billie Jean King Cup (antiga Fed Cup), vencendo seis edições entre 2011 e 2018. Também brilhou na Hopman Cup, vencendo o torneio em 2012. Representando seu país com garra, tornou-se um dos maiores nomes da história do tênis tcheco na era moderna, mantendo-se entre as grandes do esporte por quase duas décadas.

Resiliência como marca registrada

Petra Kvitová é reconhecida não apenas pelos golpes poderosos de esquerda, mas por sua persistência diante das adversidades. Da lesão grave à volta triunfante às quadras, da juventude modesta em Bílovec aos títulos nos maiores palcos do tênis, sua jornada inspira pela coragem, consistência e paixão pelo jogo. Seu nome já está gravado na história do esporte — não apenas pelos títulos, mas pela forma como os conquistou.

Linha do tempo atualizada da vida pessoal e profissional de Petra Kvitová

  • 1990 – Nasce em 8 de março, em Bílovec, Morávia‑Silésia, na antiga Tchecoslováquia.
  • 1996–2005 – Treina tênis com incentivo do pai, Jiří Kvita; atua em Fulnek até os 16 anos.
  • 2006 – Torna-se profissional.
  • 2009 – Entra no top 40 da WTA após Hobart.
  • 2010 – Semifinalista de Wimbledon; top 30; “Revelação do Ano” da WTA.
  • 2011 – Conquista Madrid, Wimbledon e WTA Finals; fecha o ano como nº 2 mundial.
  • 2012–2014 – Campeã da Hopman Cup, títulos em Canadian Open, Pan Pacific e novo título em Wimbledon.
  • 2015 – Diagnóstico de mononucleose; vitória em Madrid; finalista do WTA Finals.
  • 2016 – Bronze no Rio‑2016; encerra parceria com Kotyza; sofre ataque com faca em seu apartamento.
  • 2017 – Recupera-se e retorna em Roland Garros, vencendo no primeiro jogo.
  • 2018–2020 – Justiça condena o agressor a 11 anos; mantém performance sólida, incluindo semifinal em Roland Garros 2020.
  • 2019 – É vice no Australian Open.
  • 2021 – Assumed romance with coach Jiří Vaněk.
  • 2024 (início) – Anuncia gravidez e ausência de torneios como Berlin Open e Miami Open :contentReference[oaicite:1]{index=1}.
  • 2024 (desde janeiro) – Torna-se campeã em Berlin 2023, mas não defende o título por conta da gestação :contentReference[oaicite:2]{index=2}.
  • Julho 2024 – Nasce seu primeiro filho, simbolizando início da licença maternidade (sem competições após China Open 2023) :contentReference[oaicite:3]{index=3}.
  • Fevereiro 2025 – Recebe wildcard para o ATX Open, marcando oficial retorno após maternidade :contentReference[oaicite:4]{index=4}.
  • 25/02/2025 – É eliminada na 1ª rodada do ATX Open por Jodie Burrage :contentReference[oaicite:5]{index=5}.
  • 05/03/2025 – Volta a jogar em Indian Wells; perde na estreia contra Varvara Gracheva :contentReference[oaicite:6]{index=6}.
  • 18/03/2025 – Derrotada por Sofia Kenin na 1ª rodada de Miami Open :contentReference[oaicite:7]{index=7}.
  • 05/05/2025 – Conquista primeira vitória pós-maternidade em Roma, vencendo Irina‑Camelia Begu :contentReference[oaicite:8]{index=8}.
  • 08/05/2025 – Retira-se da chave principal em Roma devido a problemas físicos :contentReference[oaicite:9]{index=9}.
  • 25/05/2025 – Participa de Roland Garros; perde na estreia para Viktorija Golubic :contentReference[oaicite:10]{index=10}.
  • 09/06/2025 – Enfrenta Beatriz Haddad Maia em Londres (The Championships), já na segunda rodada :contentReference[oaicite:11]{index=11}.
  • Até maio/2025 – Ranking aproximado entre 574–607; campanha com 1 vitória e 5 derrotas no circuito :contentReference[oaicite:12]{index=12}.

Fonte: Wikipedia.

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