Pedro Vasconcelos revela vício em drogas após papel polêmico em série da década de 1990

Pedro Vasconcelos, conhecido por sua trajetória como galã em novelas e posteriormente como diretor de produções marcantes na TV Globo, revelou um episódio pouco conhecido de sua vida pessoal e profissional. Durante as gravações da série O Portador, exibida nos anos 1990, ele decidiu experimentar drogas na tentativa de compreender melhor o personagem que interpretava, um dependente químico. A escolha, feita em nome da autenticidade cênica, teve consequências duras: o ator acabou desenvolvendo um vício real.

Pontos Principais:

  • Pedro Vasconcelos revelou vício em drogas após interpretar dependente químico.
  • Experiência aconteceu durante série dos anos 1990 e foi escondida por décadas.
  • Livro de memórias abordará vício, recuperação e bastidores da televisão.
  • História alerta para riscos da imersão extrema e negligência com saúde mental.

O relato veio à tona durante uma entrevista ao programa Play, da Globo, e será detalhado em um livro de memórias que ainda não tem data de lançamento confirmada. Vasconcelos descreveu a experiência como uma armadilha construída por ele mesmo. A imersão que começou como um esforço artístico legítimo para aprimorar sua atuação se transformou em um labirinto pessoal do qual ele teve dificuldade de sair.

Durante gravações nos anos 90, Pedro Vasconcelos decidiu experimentar drogas para se preparar para um papel na série O Portador e acabou se tornando dependente.
Durante gravações nos anos 90, Pedro Vasconcelos decidiu experimentar drogas para se preparar para um papel na série O Portador e acabou se tornando dependente.

Apesar de já ter sido lembrado por papéis de destaque como João Ramos em Vamp e Tico em Top Model, o ator passou a ganhar mais reconhecimento como diretor, comandando novelas como A Favorita e Sete Pecados. No entanto, esse sucesso profissional não impediu que a experiência do vício moldasse um capítulo silencioso e destrutivo de sua vida.

No livro, ele relata não apenas os efeitos devastadores do vício, mas também o processo de recuperação. Sem entrar em detalhes técnicos, Vasconcelos afirma ter recorrido a métodos específicos para superar a dependência. A escrita do livro surgiu como um exercício terapêutico e, ao mesmo tempo, como alerta para colegas da profissão sobre os limites da entrega artística.

O caso reacende debates sobre os riscos da chamada “imersão total” que muitos atores adotam como método de preparação. A ausência de acompanhamento psicológico durante esse tipo de abordagem pode expor profissionais a traumas irreversíveis. Em sua fala, Vasconcelos deixa claro que não houve, na época, nenhum tipo de suporte institucional que o ajudasse a lidar com os efeitos colaterais da escolha que fez.

Além de ser um relato pessoal, a história de Vasconcelos funciona como crítica à estrutura da indústria do entretenimento, que ainda falha em proteger seus profissionais quando o envolvimento com papéis densos ultrapassa os limites da ficção. A normalização de métodos extremos sem respaldo emocional ou clínico reforça o ambiente de risco que persiste nos bastidores.

Hoje, Pedro Vasconcelos mantém um perfil mais reservado, mas segue atuando em projetos artísticos e finalizando seu livro. Sua escolha por compartilhar publicamente essa trajetória difícil tem o potencial de inspirar mudanças no setor e abrir espaço para uma abordagem mais cuidadosa na preparação de atores. A obra promete não apenas mostrar os bastidores de novelas consagradas, mas também refletir sobre as consequências de um mergulho profundo demais no mundo fictício.

Fonte: Terra.

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