OMS dá sinal vermelho: frigideiras com PFOA são incrivelmente perigosas para sua saúde! O que fazer agora?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta preocupante em relação ao uso de frigideiras com PFOA, as quais são perigosas para a saúde.  Entenda melhor sobre os riscos e como evitá-los.

Frigideiras com PFOA pode oferecer risco à saúde, diz OMS

frigideiras com PFOA

O uso de panelas antiaderentes com revestimento de Teflon é comum em cozinhas domésticas há décadas. Mas o alerta da Organização Mundial da Saúde sobre o risco de substâncias presentes nesses utensílios mudou o tom da conversa.

Em especial, o foco está sobre o PFOA, um composto químico presente em muitas dessas panelas, especialmente as fabricadas antes de 2015.

Classificado como possivelmente cancerígeno, ele passou a ser motivo de preocupação crescente entre cientistas, autoridades sanitárias e consumidores.

O que é o PFOA e por que ele é perigoso

PFOA

O PFOA (ácido perfluorooctanoico) pertence à classe dos PFAS — compostos conhecidos como “químicos eternos” por sua resistência à degradação no ambiente e no corpo humano.

Durante anos, ele foi amplamente usado na fabricação do Teflon (PTFE), material que dá à panela sua característica antiaderente.

Embora tenha sido eliminado de muitos processos industriais desde 2015, continua presente em panelas fabricadas antes dessa data e em certos produtos importados.

Estudos científicos e registros históricos apontam para os riscos do PFOA desde os anos 1960, quando testes em animais mostraram aumento do fígado e malformações.

Em humanos, o composto tem sido associado a distúrbios hormonais, infertilidade, alterações no metabolismo e até tipos específicos de câncer, como os de fígado e testículo.

Rótulos enganosos e panelas que ainda oferecem risco

panelas que ainda oferecem risco

Mesmo após a proibição formal do PFOA em vários países, muitos utensílios à venda ainda contêm vestígios do composto ou de outros PFAS.

Um teste realizado pela organização Consumer Reports detectou a presença de PFOA em panelas que se declaravam “livres” da substância.

Em especial, panelas com revestimento PTFE (como a Swiss Diamond) apresentaram traços de até 703 partes por bilhão (ppb) de PFAS em testes laboratoriais.

O problema vai além do PFOA: os PFAS podem acabar produzidos como subprodutos durante o processo de fabricação ou até mesmo se formar a partir da degradação térmica de outros compostos.

Rótulos com afirmações como “livre de PFOA” podem, portanto, criar uma falsa sensação de segurança.

Alternativas seguras às frigideiras de PFOA e cuidados essenciais

Por fim, vale saber que existem alternativas seguras ao invés de frigideiras com PFOA como panelas de cerâmica, vidro, ferro fundido, aço inoxidável e cobre revestido com materiais seguros.

Além da troca dos utensílios, cuidados no uso prolongam a vida útil e reduzem riscos:

  • evitar superaquecimento;
  • não utilizar utensílios metálicos;
  • substituir imediatamente qualquer panela com rachaduras ou descamação.

Lembre-se: a substituição consciente dos utensílios e a leitura crítica dos rótulos são os primeiros passos para reduzir a exposição a compostos perigosos no dia a dia. A informação disponível aponta que a mudança é não só possível, como necessária.

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