Substituição de Gerson na Seleção causa debate entre torcedores; veja o que disse Ancelotti

A estreia de Carlo Ancelotti como técnico da Seleção Brasileira começou com um empate sem gols diante do Equador, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. A partida disputada fora de casa, em Guayaquil, marcou não apenas a primeira escalação do técnico italiano, como também chamou atenção pelas escolhas feitas ao longo do jogo. Entre elas, a titularidade de Gerson, do Flamengo, e sua substituição ainda no segundo tempo.

Pontos Principais:

  • Gerson foi titular na estreia de Ancelotti pela Seleção Brasileira.
  • Volante do Flamengo foi substituído no segundo tempo por Martinelli.
  • Ancelotti justificou a troca com base em desgaste físico, não em desempenho.
  • Seleção empatou com o Equador por 0 a 0, em Guayaquil.
  • Flamengo se prepara para o Mundial de Clubes, com estreia dia 16/06.

O meio-campista foi escalado ao lado de Alex Sandro, compondo o setor esquerdo da formação brasileira. Enquanto o lateral teve desempenho elogiado pela comissão técnica, o chamado “Coringa” do Flamengo dividiu opiniões. Gerson atuou com intensidade, principalmente na recomposição defensiva, mas acabou sendo substituído no segundo tempo por Martinelli, em um momento de busca por alternativas ofensivas.

A estreia de Carlo Ancelotti no comando do Brasil terminou sem gols diante do Equador, com Gerson entre os titulares, atuando pela esquerda no meio-campo - Rafael Ribeiro/CBF
A estreia de Carlo Ancelotti no comando do Brasil terminou sem gols diante do Equador, com Gerson entre os titulares, atuando pela esquerda no meio-campo – Rafael Ribeiro/CBF

Após a partida, Ancelotti fez questão de esclarecer os critérios usados para as trocas realizadas. Segundo o técnico, tanto Gerson quanto Richarlison foram substituídos pelo mesmo motivo: desgaste físico. O treinador explicou que ambos trabalharam muito na marcação e que o intuito era dar mais energia ao time para manter o nível de pressão e intensidade exigidos na reta final do confronto.

Nas redes sociais, a atuação de Gerson dividiu os torcedores. Parte da torcida criticou sua performance, apontando falta de criatividade no meio, enquanto outros reconheceram a importância tática do jogador, que se dedicou ao papel de contenção e ocupação de espaços. O camisa 8, mesmo sem protagonismo com a bola, teve papel relevante na sustentação defensiva do setor.

O empate com o Equador evidenciou uma Seleção ainda em formação, taticamente compacta, mas com dificuldades de criação. Nesse contexto, a presença de Gerson foi funcional, ainda que sem brilho. A substituição por Martinelli representou uma tentativa de reconfigurar o ritmo ofensivo, apostando na velocidade do jovem atacante para romper o bloqueio equatoriano.

Enquanto isso, no Rio de Janeiro, o Flamengo segue em contagem regressiva para o Mundial de Clubes. O time estreia no dia 16 de junho, contra o Esperance, da Tunísia. A ausência de seus jogadores convocados, como Gerson, impacta a preparação, mas a comissão técnica rubro-negra acompanha de perto a minutagem e o desempenho de seus atletas com a Seleção.

A gestão física dos jogadores brasileiros convocados tem sido uma das preocupações da comissão técnica de Ancelotti neste início de ciclo. Ao priorizar substituições baseadas no desgaste e não apenas na performance, o técnico demonstra foco no equilíbrio físico e na construção gradual de um time competitivo em diferentes aspectos, inclusive no condicionamento individual.

Fonte: Msn e Terra.

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