Camisa do Flamengo ganha novo dono no elenco; por que Jorginho escolheu a 21?

A apresentação de Jorginho no Flamengo teve treino, número simbólico e até um esforço extra para não tropeçar no português. O novo reforço rubro-negro chegou, treinou e já largou aquela famosa: “tô à disposição, professor”.

O volante não quis saber de adaptação lenta. Botou o uniforme, calçou a chuteira e correu para o campo como se já conhecesse o CT do Ninho do Urubu de outros carnavais. Quem estava na beira do gramado jura que viu o cara até perguntando onde ficava o vestiário com aquele sotaque meio travado, meio esforçado, mas já no clima.

A escolha pela camisa 21 não foi superstição de boleiro nem chute de numerólogo. Jorginho explicou que o número remete ao ano mais importante da carreira e, de quebra, é também a data de nascimento do filho. Resumindo: 21 é o novo 10 – pelo menos na cabeça dele.

“A camisa 21 tem vários motivos. Recebi a lista com alguns números disponíveis e estava em dúvida entre uma ou duas. Escolhi a 21 porque foi o ano mais importante da minha carreira, com todas as conquistas que me deram a maior alegria. Espero que o número me traga sorte para que eu possa ter muitas alegrias vestindo essa camisa. É o DDD do Rio de Janeiro, a data de nascimento de um dos meus filhos… É um número que já foi, está sendo e será muito especial para mim”, disse.

Na coletiva, o jogador confessou que ainda se enrola no português depois de tanto tempo atuando fora do país. Mas não se fez de rogado e encarou o microfone com mais coragem do que muita zaga por aí. Se tropeçar em alguma palavra, a torcida perdoa – desde que não tropece na bola.

Jorginho também falou sobre a expectativa de jogar o Mundial. Segundo ele, a vontade de participar da competição é enorme e o torneio está no topo da lista de desejos. “A gente quer muito isso aqui”, resumiu. E convenhamos, se correr o que falou, pode ajudar bem.

Com Filipe Luís no comando, o Flamengo estreia contra o Espérance no dia 16, às 22h (de Brasília), na Filadélfia. O grupo ainda tem Chelsea e Los Angeles FC, e a missão não é nada simples. Mas com a chegada de mais uma peça para o meio-campo, o técnico ganha opções e o elenco ganha fôlego.

Se vai dar sorte ou não, só o tempo e a bola rolando vão dizer. Mas uma coisa é certa: camisa 21, história familiar, estreia marcada e discurso pronto. Jorginho chegou jogando nos bastidores e agora quer mostrar serviço também dentro de campo.

Fonte: Flamengo.

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