Cafu faz 55 anos e é exaltado pela CBF como símbolo eterno da Seleção Brasileira

O ex-jogador Marcos Evangelista de Morais, conhecido mundialmente como Cafu, completa 55 anos neste sábado, 7 de junho. A data marca também a celebração de uma das trajetórias mais emblemáticas da história da Seleção Brasileira. Capitão na conquista do pentacampeonato mundial, Cafu segue sendo lembrado como o único atleta a disputar três finais consecutivas de Copa do Mundo.

Pontos Principais:

  • Cafu completa 55 anos e é homenageado pela CBF com destaque à sua trajetória.
  • É o único jogador da história a disputar três finais consecutivas de Copa do Mundo.
  • Foi campeão em 1994 e capitão no penta de 2002, totalizando 142 jogos pela Seleção.
  • Atua em projetos sociais e é embaixador da FIFA e da CBF após encerrar a carreira.

A imagem de Cafu com a taça em 2002, vestindo a camisa com a inscrição “100% Jardim Irene” e declarando amor à esposa Regina em rede mundial, consolidou seu nome como figura central na memória esportiva nacional. A cena é considerada uma das mais simbólicas do futebol brasileiro no século XXI e resume sua ligação com as origens, a liderança em campo e a identificação com o torcedor.

Titular absoluto em 1998, enfrentou a decepção na final contra a França, mas se redimiu com a braçadeira de capitão em 2002 ao conquistar o penta.
Titular absoluto em 1998, enfrentou a decepção na final contra a França, mas se redimiu com a braçadeira de capitão em 2002 ao conquistar o penta.

Nascido e criado na periferia de São Paulo, Cafu iniciou a carreira no São Paulo Futebol Clube. No clube, conquistou títulos expressivos como a Taça Libertadores da América de 1992 e 1993 e o Mundial Interclubes de 1992. Essas conquistas abriram caminho para sua primeira convocação para a Seleção, consolidando uma presença que se estenderia por mais de uma década.

Trajetória internacional e conquistas com a Seleção

A estreia de Cafu em Copas do Mundo ocorreu em 1994, quando participou da campanha do tetracampeonato nos Estados Unidos. Ele entrou na final contra a Itália substituindo o então titular Jorginho. A experiência acumulada naquele torneio preparou o lateral para papéis ainda mais centrais nos ciclos seguintes.

Na Copa de 1998, foi titular absoluto até a final contra a França, quando o Brasil sofreu uma derrota que interrompeu a tentativa do bicampeonato consecutivo. Mesmo diante do revés, Cafu permaneceu como uma das lideranças do elenco, sendo mantido para o ciclo seguinte.

Em 2002, como capitão da Seleção, ergueu a taça após a vitória sobre a Alemanha na decisão realizada em Yokohama. Com isso, se tornou o único jogador da história a estar presente em três finais consecutivas de Copa do Mundo. No total, somou 142 partidas com a camisa da Seleção, sendo o recordista em presenças.

Conquistas continentais e reconhecimento institucional

Além do título mundial de 2002 e do tetracampeonato em 1994, Cafu também colecionou troféus em torneios continentais. Foi campeão da Copa América em 1997 e 1999, além de vencer a Copa das Confederações em 1997. Tais conquistas consolidaram sua reputação como um jogador regular e presente nos momentos decisivos da equipe.

O reconhecimento à sua trajetória se mantém por meio de homenagens e convites institucionais. Atualmente, Cafu atua como embaixador da Confederação Brasileira de Futebol e da FIFA, representando as entidades em eventos esportivos e sociais no Brasil e no exterior. A CBF celebrou seu aniversário com destaque em seus canais oficiais, destacando a importância de sua trajetória.

Seu nome permanece entre os grandes da história do futebol nacional, especialmente por representar uma geração que marcou época com vitórias e estabilidade. Sua imagem, consolidada por feitos dentro e fora de campo, é associada a uma era de conquistas e à figura do atleta comprometido com o país.

Fundação Cafu e atuação fora dos gramados

Fora das quatro linhas, Cafu mantém atuação voltada à transformação social. Por meio da Fundação Cafu, localizada na zona sul de São Paulo, o ex-jogador coordena iniciativas voltadas à formação de jovens em situação de vulnerabilidade. O projeto oferece atividades educacionais, esportivas e de cidadania.

O centro fundado por Cafu se destaca pelo foco na comunidade do Jardim Irene, onde o jogador cresceu. A atuação busca oferecer oportunidades a crianças e adolescentes, incentivando o desenvolvimento humano por meio de educação e esporte. As ações são realizadas em parceria com instituições e voluntários.

Em paralelo à atuação social, Cafu continua presente no meio esportivo por meio de participações como comentarista convidado e palestrante em eventos de formação. A combinação entre legado esportivo e engajamento em causas sociais amplia a abrangência de sua influência, garantindo espaço além das quatro linhas.

Legado e presença institucional no futebol

A imagem de Cafu segue associada à camisa 2 da Seleção Brasileira. Sua presença frequente em eventos ligados à história do futebol nacional reforça o papel de ícone institucional. Em ações da CBF e da FIFA, ele representa a memória viva de conquistas que marcaram o futebol brasileiro.

Durante os eventos oficiais, Cafu é regularmente chamado para integrar cerimônias de premiação, ações educativas e iniciativas voltadas ao resgate da história do esporte. Essa atuação contribui para manter o vínculo entre gerações, reforçando a memória coletiva de conquistas passadas.

A marca construída em sua carreira tem sustentação em resultados esportivos, longevidade na elite do futebol e comprometimento com valores associados à disciplina e à superação. Por essas razões, sua trajetória é reverenciada como um dos pilares da identidade da Seleção Brasileira nos tempos modernos.

Fonte: Cbf.

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