Prefeitura de SP coloca faixas de alerta em via onde morreu passageira de mototáxi

A Prefeitura de São Paulo instalou faixas para alertar a população sobre os riscos do transporte por mototáxi. Elas foram colocadas na Avenida Tiradentes, no Bom Retiro, região central da cidade, onde uma passageira de moto por aplicativo morreu. O acidente ocorreu na noite de sábado, 24. A vítima foi atropelada após cair da motocicleta.

“A CET registrou neste local a morte de uma passageira que usava o serviço de mototáxi da empresa 99. O serviço de mototáxi é proibido – preserve a vida.”

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o objetivo é conscientizar os munícipes.

Conforme o registro policial, o acidente teria sido causado pelo ocupante de outro veículo que abriu a porta e atingiu a moto. O serviço de transporte de passageiros por moto estava proibido pela prefeitura na capital, mas operava com aval da Justiça. Na ocasião, a 99Moto disse que ofereceu suporte integral aos envolvidos e colaborava com as investigações do caso.

De acordo com a CET, em 2024 a cidade gastou cerca de R$ 35 milhões com vítimas de acidentes de moto.

“Foram 4.084 internações hospitalares na rede municipal de saúde em decorrência de motociclistas em acidentes de trânsito. Até março de 2025, são 1.026 internações”, acrescentou.

Procurada sobre a instalação das faixas, a 99 não se manifestou. O espaço permanece aberto para manifestação.

Mototáxi volta a ser suspenso em SP pela Justiça

Na segunda-feira, 26, em mais um capítulo da batalha em que se transformou a oferta de mototáxi em São Paulo, a Justiça voltou a determinar que as empresas Uber e 99 suspendam o serviço de transporte de moto por aplicativo na capital paulista.

O despacho é assinado pelo desembargador Eduardo Gouvêa, da 7.ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado (TJSP), e prevê multa de R$ 30 mil por dia em caso de descumprimento.

Procuradas, ambas as empresas afirmaram que vão acatar a decisão do Judiciário e suspender a atividade.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) já havia determinado, também por meio de decisão do desembargador Gouvêa, a suspensão das operações de mototáxi no último dia 16, após pedido feito pela Prefeitura da capital. O magistrado estabeleceu, ainda, um prazo de 90 dias para a administração municipal regulamentar as operações de transporte por moto na cidade.(CAIO POSSATI)

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