Oswaldo Trigueiro revela que governador foi pessoalmente à casa de sua mãe entregar nomeação para procurador-geral

O desembargador Oswaldo Trigueiro do Valle Filho revelou, em entrevista a Clilson Júnior, que o governador José Maranhão foi até a casa de sua mãe pessoalmente e entregou a ela a portaria com sua nomeação para o cargo de procurador-geral de Justiça da Paraíba na época. Hoje desembargador, Oswaldo Trigueiro assumiu o cargo de procurador-geral de Justiça da Paraíba pela primeira vez em 2009, sendo reconduzido em 2011 e se mantendo até 2013 no posto.

Oswaldo Trigueiro Filho foi o primeiro promotor de Justiça a assumir a função. No 20 minutos com Clilson Júnior, o desembargador falou sobre a luta na época e destacou que “havia sim essa distância, a gente fez um grande trabalho, um movimento democrático dentro da Assembleia Legislativa porque tínhamos que mudar a lei estadual, primeiro para a condição de votar e ser votado”.

Antes de ser escolhido como procurador-geral de Justiça, o nome de Oswaldo constou na lista tríplice, mas não foi definido como titular do cargo. Na época, ele revela que recebeu ligação do governador Cássio Cunha Lima garantindo que na próxima lista estaria nomeado. Dez minutos após isso, o governador José Maranhão também o liga lamentando que não havia sido escolhido e garantindo também que ele estaria nomeado em sua gestão. Poucos meses depois, por decisão judicial, Cássio Cunha Lima deixou o Governo da Paraíba e José Maranhão, o segundo mais votado, herdou o cargo de governador. “Maranhão foi muito carinhoso. Teve um momento que disse assim, o senhor sendo procurador-geral vou entregar a portaria na casa de sua mãe”, recordou Oswaldo Trigueiro do Valle Filho.

Em 2009, coube a José Maranhão assinar a nomeação de Oswaldo Trigueiro do Valle Filho como procurador-geral. Para sua surpresa, o desembargador recebeu ligação de José Maranhão informando sobre a decisão e garantindo o cumprimento da promessa que havia feito. De acordo com Oswaldo Trigueiro, Maranhão o avisou que estava assinando o ato e que iria entregar à sua mãe. “Dito e feito. No outro dia, de 9h30 da manhã, minha mãe me liga: meu filho, você não sabe quem está em nossa casa, o governador Maranhão, está aqui entregando a sua portaria”, contou o desembargador.

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