Empresário paraibano que subia Monte Everest revela que chorou durante voo entre João Pessoa e São Paulo: “a pressão familiar e de conhecidos era grande”

O empresário paraibano Adalberto Neto, que subia o Monte Everest, na Ásia, revelou nesta terça-feira (27), que chorou no avião durante o voo entre João Pessoa e São Paulo, quando ia para a expedição.

Conforme observou o ClickPB, em entrevista concedida ao Programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, o empresário explicou que sentiu uma forte pressão de familiares e conhecidos para desistir da viagem, além de revelar que sentiu vontade de desistir da expedição.

“Senti essa pressão quando eu estava saindo daqui de João Pessoa, que pessoas que não são nem tanto minhas amigas, colegas, conhecidas, que ligaram para mim ‘Neto, tu é louco? A taxa de mortalidade lá é grande’, eu fui chorando no avião de João Pessoa para São Paulo apenas na pressão disso, nem contei para minha esposa isso. Fui chorando literalmente, pois você vê a preocupação até de gente que você acha que não se preocupa com você, que não tem tanto contato, mas se preocupa. Tive vontade de desistir”, explicou o empresário.

Adalberto Neto detalhou também que não é a primeira vez que se sente pressionado pela família e pessoas próximas em relação à esse tipo de expedições.

“A pressão era grande. A pressão da esposa. E eu sou filho único. Meus pais dependem muito de mim, a empresa depende muito de mim. Apesar de eu ter meu pai, mas eu sou filho único e assim, a pressão sempre foi grande quando eu quis ir. No ano passado no Aconcágua, em 2024, por exemplo, você não vai, você não vai, você não vai. Até que eu comprei a passagem, cancelei, comprei, cancelei, comprei, cancelei”, detalhou Adalberto.

Segundo o proprietário de uma construtora pessoense, após a pressão, sua família percebeu que ele havia ficado desapontado com a situação e passaram a lhe apoiar.

“Então eles viram que eu fiquei muito triste. No Aconcágua a pressão foi muito maior do que agora. Mas foi meu sogro, meu pai, meus tios, chamou os amigos, uma reunião assim de cúpula. Como se fosse um negócio político, você não vai. Eles viram que não iam conseguir me convencer e tiveram que apoiar”, afirmou Neto.

Assista ao programa:

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