Samir Xaud assume a CBF em eleição esvaziada pelos clubes de elite e repleta de cartolas

A eleição que sacramentou Samir Xaud como novo presidente da CBF transformou a sede da entidade no Rio de Janeiro em um grande palco de ausências. Enquanto parte dos clubes de elite preferiu ficar em casa, a festa teve clima de reunião de família, com dirigentes de clubes menores e até parentes de cartolas ocupando os assentos.

Pontos Principais:

  • Samir Xaud eleito novo presidente da CBF com 46 votos.
  • Clubes de elite como Flamengo, São Paulo e Corinthians não participaram.
  • Leila Pereira, presidente do Palmeiras, apoiou a candidatura de Xaud.
  • Vice-presidente Ricardo Paul promete diálogo e protagonismo aos clubes.

O ambiente de tensão foi resultado de uma fratura durante o processo eleitoral. Clubes como Corinthians, São Paulo e Flamengo chegaram a lançar um manifesto conjunto, declarando que não participariam do pleito. Eles queriam maior protagonismo no processo, mas não conseguiram apoio das federações para formalizar a candidatura de Reinaldo Carneiro Bastos, e decidiram boicotar.

Samir Xaud, novo presidente da CBF - Foto: RAFAEL RIBEIRO/CBF
Samir Xaud, novo presidente da CBF – Foto: RAFAEL RIBEIRO/CBF

Mesmo assim, alguns clubes que haviam prometido boicote, como Santos e Cruzeiro, acabaram aparecendo. Já o Palmeiras, através da presidente Leila Pereira, não só apoiou Samir Xaud como se manteve longe das discussões do manifesto, alegando que era hora de diálogo e não de exigências.

Durante a eleição, o clima era de auditório lotado, mas não exatamente de clubes de ponta. A imprensa sequer pôde assistir ao vivo, e times como Baré de Roraima ganharam mais espaço que muito gigante do futebol brasileiro.

Para o novo vice-presidente da CBF, Ricardo Paul, a ausência dos clubes de elite é legítima, mas o caminho é de reconciliação. Ele reconheceu que muitos clubes ainda guardam mágoa da eleição de Ednaldo Rodrigues, mas disse que o objetivo é trazer todo mundo de volta à mesma mesa, de igual para igual.

Enquanto isso, a sensação é que trocaram seis por meia dúzia. Mesmo com clubes importantes de fora, Samir Xaud começa a gestão com o desafio de mostrar que está disposto a ouvir todo mundo e de fato abrir espaço para as vozes dos times que ficaram de fora do auditório.

Fonte: Extra e Uol.

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