Bomba no Ministério: artefato projetava pregos e parafusos, informa polícia

Suspeito de portar bomba ao Ministério do Desenvolvimento Social, em Brasília, foi preso por forças policiais ainda no dia do atentado

Suspeito de portar bomba ao Ministério do Desenvolvimento Social, em Brasília, foi preso por forças policiais ainda no dia do atentado – Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Divulgação, ND

Investigações apontam que o artefato levado por um suspeito ao Ministério do Desenvolvimento Social, em Brasília, nesta quinta-feira (22), continha pregos e parafusos projetados para causar danos. O objeto foi detonado por equipes de segurança após a deflagração da Operação Petardo.

Segundo os investigadores, os objetos funcionavam como estilhaços, conferindo ao artefato a capacidade de lançar fragmentos com força.

De acordo com Polícia Militar do Distrito Federal, Flávio Pacheco da Silva foi preso ainda na noite desta quinta como principal suspeito. A polícia informou ter encontrado 20 bombinhas e dois artefatos em sua mochila. Uma das bombinhas foi, inclusive, acionada antes da chegada dos policiais.

Após a prisão de Silva, uma audiência foi conduzida pelo Núcleo de Audiências de Custódia do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. A Justiça decidiu manter Flávio preso, mesmo diante dos pedidos de liberdade provisória apresentados.

A decisão foi tomada porque o juiz responsável pelo caso entendeu que Flávio representou risco à ordem pública.

Operação Petardo

Em decorrência da situação, a Polícia deflagrou a Operação Petardo – Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Divulgação, ND

Por isso, determinou a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, sem prazo determinado para encerramento.

Após suspeita de bomba, veja o que disse Flávio Pacheco da Silva

Em depoimento, Flávio Pacheco da Silva disse que, em 2024, uma pessoa foi até sua casa e lhe entregou um artefato para explodir o STF (Supremo Tribunal Federal), mas não soube dizer seu nome. Ele também afirmou sofrer perseguição política desde 2022.

Ainda, disse que o explosivo que levou ao Ministério não tinha “capacidade de ignição” e que não teria coragem de explodir o local.

*Com informações da coluna de Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, e da Agência Brasil

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