Bahia não seguro: Grêmio vence com pênalti polêmico e reage no Brasileirão 2025

Com as arquibancadas fervendo e a torcida gremista cobrando raça, o Grêmio entrou em campo com sangue nos olhos e a esperança de afastar a crise que rondava a Arena. Já o Bahia chegou com moral de quem vem bem no campeonato, mas encontrou um rival que não estava para brincadeira, mesmo que tenha contado com uma ajudinha inesperada do apito.

O jogo começou com o Grêmio tentando de tudo para sair do sufoco, marcando em cima e buscando jogadas rápidas, mas quem tinha a bola e mandava no meio era o Bahia. Com um toque de bola refinado e paciência para furar o bloqueio tricolor, o time baiano rondava a área de Tiago Volpi, mas faltava o famoso capricho na finalização. Lucho Rodriguez, Pulga e companhia chegaram perto, mas não abriram o placar.

Enquanto isso, o Grêmio se defendia como dava e tentava responder com jogadas isoladas de Cristian Olivera e Cristaldo. Mas a falta de sintonia e de opções deixava o time previsível, como aquele parente que sempre conta a mesma piada no churrasco. A torcida se irritava, e o Bahia só não balançou a rede porque Lucho parecia ter trocado as chuteiras.

O segundo tempo começou com o Grêmio mais ligado e com a estrela de Cristaldo brilhando: foi dele o passe açucarado que deixou Braithwaite na cara do gol. O atacante dinamarquês viu Marcos Felipe chegando e deixou a perna para cavar o pênalti, que o árbitro Bruno Arleu de Araújo marcou com convicção. Cinco minutos de VAR depois, a marcação foi mantida e Braithwaite converteu com categoria.

A partir daí, o Grêmio virou um time de futmesa: todo mundo atrás, com Kannemann comandando a defesa e cortando tudo que aparecia. O Bahia se encheu de esperança, mas a bola teimava em não entrar. Foram 17 escanteios, um recorde digno de álbum de figurinhas, mas sem a figurinha premiada do gol.

Mano Menezes mexeu para reforçar o ferrolho e segurou o placar com unhas e dentes, enquanto Rogério Ceni tentava de tudo para furar o bloqueio, mas sem sucesso. Erick Pulga virou o motor do Bahia, mas sozinho não conseguia empurrar a bola para dentro. As últimas cartadas de Ceni também não surtiram efeito e o placar não se mexeu mais.

No apito final, o Grêmio respirou aliviado: a vitória deu uma sobrevida ao time e ajudou a afastar a crise. O Bahia, por outro lado, voltou para casa com a sensação de que merecia mais. Mas no futebol brasileiro, todo time vai ter um dia de glória e outro de reclamação — e nesse domingo, a balança virou para o lado tricolor.

Fonte: Gremio, CNN e Ge.

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