Adi Shankar cria confusão ao dizer que Devil May Cry 5 “atrapalhou” sua série na Netflix

O produtor Adi Shankar, conhecido por suas incursões no universo geek, gerou uma verdadeira tempestade na comunidade gamer ao comentar sobre o Devil May Cry 5. Em um podcast, Shankar admitiu que não sabia da existência do quinto jogo quando assumiu o projeto da série Devil May Cry na Netflix e que chegou a pensar que a franquia estava morta, abrindo caminho para uma “ressurreição” que ele mesmo promoveria. Essa fala, compartilhada em trechos de vídeo que pipocaram em redes sociais, foi suficiente para provocar reações apaixonadas dos fãs e alimentou um debate que transbordou o simples entretenimento.

O que poderia ser apenas um detalhe de bastidor sobre a produção virou combustível para discussões acaloradas. Shankar, que sempre demonstrou orgulho por criar conteúdos que dialogam com as raízes da cultura geek, precisou vir a público para desmentir manchetes de sites que afirmavam que ele ficou insatisfeito porque Devil May Cry 5 teria tirado os holofotes de sua série. Ele garantiu que nunca falou isso literalmente, mas o estrago já estava feito: a internet leu nas entrelinhas e formou sua própria narrativa.

Em meio ao ruído, vieram à tona críticas antigas à figura de Shankar, que foi visto em eventos como o WWE Raw fantasiado de Dante e chegou a frequentar a posse de Donald Trump, reforçando o estigma de que o produtor flerta com ideologias polêmicas. Para muitos gamers, esses detalhes só ampliaram a percepção de que ele está mais interessado em performance e polêmica do que em respeitar as origens das franquias que adapta.

É inegável que a produção da Netflix sobre Devil May Cry mexeu com o imaginário de quem viveu a era dos consoles do início dos anos 2000. Mesmo sem saber do Devil May Cry 5, Shankar parece ter captado a aura do jogo de ação e dado à sua série um toque de nostalgia — ainda que com várias liberdades criativas. E essa falta de sintonia entre as visões de Shankar e a Capcom, somada ao fervor dos fãs, gerou um espetáculo à parte.

A discussão se estendeu também a como veículos de comunicação noticiaram a fala do produtor. A linha tênue entre o que foi dito e o que foi interpretado escancarou um dos maiores desafios do jornalismo geek: equilibrar o entusiasmo pelo universo pop com a responsabilidade de checar cada detalhe. E quando a pauta envolve uma franquia querida, esse cuidado faz toda a diferença.

No fundo, tudo isso mostra o quão visceral pode ser o fandom de games: uma mistura de nostalgia, expectativas e um toque de desconfiança em relação a quem ousa mexer com seus ícones. Adi Shankar segue no centro desse furacão, equilibrando elogios e críticas enquanto o futuro da adaptação de Devil May Cry na Netflix vai se desenhando.

Fonte: Wikipedia.

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