Depois do bebê reborn, Labubu se torna item de luxo global e causa tumulto com vendas suspensas no Reino Unido

Labubu, um pequeno boneco de aparência peculiar, tem movimentado o mercado global de colecionáveis com impactos culturais, econômicos e sociais. Criado pelo artista Kasing Lung, de Hong Kong, e licenciado pela Pop Mart desde 2019, o personagem se destacou por sua estética inspirada na mitologia nórdica e por sua rápida ascensão entre fãs da cultura pop e da moda. Em 2025, episódios de aglomeração e tumultos durante lançamentos forçaram a suspensão temporária das vendas presenciais no Reino Unido.

Pontos Principais:

  • Labubu é um boneco criado por Kasing Lung e produzido pela Pop Mart.
  • Objeto de desejo global, foi suspenso no Reino Unido após tumultos em lojas.
  • É vendido em blind boxes, com preços que chegam a mais de R$ 5 mil no Brasil.
  • Celebridades como Lisa (BLACKPINK) e Marina Ruy Barbosa ajudaram na viralização.
  • Vending machines e redes sociais impulsionam o fenômeno em novos mercados.

O brinquedo viralizou inicialmente no mercado asiático, mas rapidamente expandiu seu alcance para Europa e América do Norte. A instalação de vending machines da Pop Mart em locais estratégicos, como o Dolphin Mall, em Miami, exemplifica essa expansão. Nessas máquinas automáticas, fãs formaram filas longas para tentar adquirir o item, reforçando o apelo do formato “blind box” – em que o comprador não sabe qual modelo irá receber. Esse elemento de surpresa transformou a compra em uma experiência desejada e replicável.

Com visual excêntrico e apelo emocional, o boneco Labubu tem dominado o mercado de colecionáveis desde que começou a ser produzido pela empresa chinesa Pop Mart. Criado pelo artista de Hong Kong Kasing Lung e inspirado em elementos da mitologia nórdica, o personagem caiu no gosto de consumidores jovens, fãs de cultura pop e celebridades globais. Sua imagem, que mistura traços travessos e aspecto felpudo, transformou-se em ícone de moda e símbolo de status social.
Com visual excêntrico e apelo emocional, o boneco Labubu tem dominado o mercado de colecionáveis desde que começou a ser produzido pela empresa chinesa Pop Mart. Criado pelo artista de Hong Kong Kasing Lung e inspirado em elementos da mitologia nórdica, o personagem caiu no gosto de consumidores jovens, fãs de cultura pop e celebridades globais. Sua imagem, que mistura traços travessos e aspecto felpudo, transformou-se em ícone de moda e símbolo de status social.

Além do apelo visual, o Labubu tornou-se um fenômeno de moda e comportamento, impulsionado pela adoção por celebridades globais. Famosos como Lisa e Rosé do grupo BLACKPINK, além de Rihanna e Dua Lipa, foram vistos usando charms e acessórios com o personagem. No Brasil, personalidades como Virginia Fonseca e Marina Ruy Barbosa contribuíram para aumentar a visibilidade do colecionável nas redes sociais e na imprensa de entretenimento.

Comercialização e mercado de revenda

Sem lojas oficiais da Pop Mart no Brasil, o acesso ao Labubu ocorre exclusivamente por meio de plataformas de revenda. Sites como AliExpress, Shopee, eBay e StockX concentram a oferta, com valores que variam conforme a raridade do item. Modelos regulares custam cerca de R$ 140, enquanto versões especiais podem ultrapassar R$ 1.500. Itens raros chegaram a ser revendidos por mais de R$ 5 mil.

Esse mercado secundário alimenta uma lógica de escassez e valorização. O formato de venda em caixas-surpresa estimula tanto a recorrência de compras quanto o surgimento de grupos especializados em trocas e revendas. O fenômeno é comparável a práticas vistas em mercados como o de tênis exclusivos ou cards colecionáveis, com especulação e alta rotatividade de preços.

A empresa responsável adotou novas estratégias para tentar equilibrar demanda e segurança. Após episódios de confusão em pontos de venda no Reino Unido, a Pop Mart suspendeu as vendas presenciais e divulgou comunicado explicando a decisão. A medida visa evitar riscos em dias de reposição dos brinquedos e evidencia os desafios de administrar um produto com alta carga emocional entre os fãs.

Impacto cultural e desafios logísticos

A ascensão do Labubu mostra como um item de nicho pode ser impulsionado à condição de ícone cultural global. Com base em uma narrativa visual simples, o personagem conseguiu atravessar barreiras geográficas e gerar uma nova dinâmica de consumo. Sua adoção por figuras públicas e sua associação com moda reforçam o papel do brinquedo como símbolo de estilo e exclusividade.

Especialistas destacam o uso das vending machines como um diferencial estratégico, que potencializa a viralização e o engajamento em redes sociais. Essa abordagem também amplia a capilaridade de vendas sem exigir lojas físicas tradicionais, o que representa uma vantagem competitiva. Entretanto, essa mesma estratégia depende da manutenção de um interesse constante e de um equilíbrio entre oferta e procura para não gerar frustração no público-alvo.

O futuro do Labubu dependerá da capacidade da Pop Mart de manter o interesse em alta sem comprometer a segurança ou banalizar o produto. Parcerias com marcas de moda, expansão para novos mercados e controle rigoroso da distribuição serão decisivos para a sustentabilidade desse fenômeno. Por ora, o Labubu segue como um dos símbolos mais representativos da interseção entre cultura pop, consumo e comportamento contemporâneo.

Distribuição, estratégias e perspectivas

Em 2024, o Labubu gerou US$ 410 milhões em receita direta para a Pop Mart, que obteve um faturamento total de US$ 1,8 bilhão. Esses números consolidam a importância estratégica do personagem no portfólio da empresa. A marca continua investindo em coleções temáticas, ampliando o universo visual do brinquedo e oferecendo novas variações para manter o interesse do público.

A retirada temporária do Labubu das vending machines do Reino Unido exemplifica como o sucesso pode trazer desafios operacionais. A empresa relatou crescimento exponencial na quantidade de clientes e na formação de filas em dias de reposição. Para evitar incidentes, optou por pausar a comercialização até a reorganização do atendimento.

Para os próximos anos, espera-se que a Pop Mart avance em acordos de distribuição em países da América Latina, incluindo o Brasil, onde a demanda se mostra aquecida. Ainda que sem presença física, o mercado nacional já demonstra forte interesse, com ampla circulação de produtos em plataformas online e nas redes sociais. A busca por equilíbrio entre exclusividade e acessibilidade será central na continuidade do sucesso do Labubu.

Fonte: Exame e Canaltech.

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