Bitcoin recua após renovar máxima histórica e fecha abaixo de US$ 109 mil

O mercado de criptomoedas passou por um dia de correção após o Bitcoin atingir sua nova máxima histórica. A principal criptomoeda do mundo chegou a ser negociada a US$ 111.970 nas primeiras horas do dia, mas encerrou o pregão cotada a US$ 108.307, com recuo de 2,6% nas últimas 24 horas.

A realização de lucros foi o principal fator por trás da queda. Após uma sequência de fortes altas nas últimas semanas, muitos investidores aproveitaram o novo pico histórico para liquidar posições. Ainda assim, o Bitcoin acumula valorização de 15,4% nos últimos 30 dias, mantendo uma tendência de alta sustentada.

O movimento de valorização recente foi impulsionado principalmente pela crescente entrada de capital institucional no setor, com destaque para os ETFs de Bitcoin listados nos Estados Unidos. O fundo IBIT, da gestora BlackRock, tornou-se o quinto maior ETF do país em volume de ativos sob gestão, com mais de US$ 40 bilhões em patrimônio.

Além disso, fatores macroeconômicos têm favorecido os criptoativos como reserva de valor, em meio a juros reais negativos em várias economias desenvolvidas. Analistas de mercado destacam que, apesar da correção pontual, o cenário de médio e longo prazo para o Bitcoin continua positivo, especialmente diante da perspectiva de novos cortes de juros nos Estados Unidos e da adoção crescente da tecnologia blockchain por empresas e governos.

Outras criptomoedas também acompanharam o movimento de correção. O Ethereum (ETH) recuou 3,1%, negociado a US$ 5.930, enquanto a Solana (SOL) caiu 4,4%, cotada a US$ 176. O valor total de mercado das criptomoedas registrou queda diária de aproximadamente US$ 60 bilhões, mas segue acima de US$ 2,7 trilhões.

A expectativa é de que o mercado continue oscilando nos próximos dias, com investidores atentos a eventos regulatórios e à movimentação das baleias institucionais.

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