UFSM viraliza ao nomear cão Silveira como pró-reitor de assuntos caninos

A Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, protagonizou um dos momentos mais comentados do dia ao publicar a “nomeação” do cão comunitário Silveira como “pró-reitor de assuntos caninos”. A ação, sem efeitos práticos, simbolizou o carinho dos estudantes e da instituição pelo animal, que há mais de dez anos faz parte da rotina do campus. A publicação oficial contou com assinatura do reitor e rapidamente viralizou nas redes sociais, impulsionando o número de seguidores do cão, que chegou a 57 mil apenas no Instagram.

Pontos Principais:

  • Cão Silveira é morador da UFSM há mais de 10 anos e virou mascote do campus.
  • Foi simbolicamente nomeado “pró-reitor de assuntos caninos” pela universidade.
  • Silveira participa de aulas, interage com estudantes e vive na Biblioteca Central.
  • Projeto Zelo cuida de cerca de 80 animais no campus e busca adoções responsáveis.
  • Apesar da fama, Silveira ainda não foi adotado e tem saúde frágil por causa da idade.

Silveira vive na Biblioteca Central e se tornou o símbolo do Projeto Zelo, iniciativa da UFSM que cuida dos cerca de 80 animais comunitários do campus. O projeto oferece castração, campanhas de adoção, orientações de cuidados e depende integralmente de doações, voluntários e de uma pequena verba pública destinada aos bolsistas. A coordenadora, professora Fabiana Stecca, é quem acompanha de perto a trajetória de Silveira e explica que o cão ganhou o apelido de “Podrão” por dormir em sala de aula e deitar de barriga para cima esperando carinho.

Silveira, cão comunitário da UFSM, ganhou notoriedade ao ser "nomeado" pró-reitor de assuntos caninos em uma ação simbólica publicada nas redes da universidade.
Silveira, cão comunitário da UFSM, ganhou notoriedade ao ser “nomeado” pró-reitor de assuntos caninos em uma ação simbólica publicada nas redes da universidade.

A rotina do cão não é comum. Participa informalmente de aulas, como uma de capoeira, onde interagiu com os estudantes de maneira descontraída, e é presença constante nos corredores da universidade. Apesar da fama e da alegria que espalha, Silveira tem saúde frágil. Ele sofre de artrose, teme agulhas e se assusta com carros e jalecos. Por isso, os atendimentos veterinários precisam ser adaptados, com profissionais atuando sem uniforme e de forma silenciosa.

O cuidado com a alimentação também é uma preocupação constante. A universidade reforça que os alunos devem evitar oferecer “comida humana” aos animais. O objetivo é manter sua saúde estável, enquanto o time do Zelo sonha com uma espécie de aposentadoria digna para Silveira. Mesmo famoso, ele ainda não foi adotado, talvez por conta da idade. Para os que convivem com ele, encontrar um lar amoroso seria a retribuição ideal pelo bem que ele já fez à comunidade acadêmica.

Desde 2014, o Projeto Zelo promove ações de sensibilização, castração e adoção no campus. Ele atua sem um fundo exclusivo e depende de eventos como brechós sustentáveis e parcerias locais para continuar operando. Os interessados em ajudar ou adotar algum dos animais devem entrar em contato via Instagram, onde também é possível conhecer mais sobre o trabalho desenvolvido com os bichos abandonados da universidade.

Silveira, ainda que não possa assinar documentos ou participar de reuniões administrativas, é o mais presente entre os “pró-reitores” da instituição. Seu cargo simbólico reforça a importância da convivência respeitosa entre humanos e animais no ambiente universitário. Um exemplo de como o carinho genuíno pode gerar impacto social e transformar realidades, mesmo quando o protagonista tem quatro patas e não fala — mas comove.

Fonte: Ufsm e G1 e Metropoles.

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