Curso de pós-graduação em Paleontologia será criado em Sousa pela UEPB

Foi anunciado por meio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior (Secties), em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq), a assinatura de um protocolo de cooperação técnica com a Prefeitura de Sousa para o desenvolvimento de ações científicas em paleontologia e arqueologia na região da Bacia do Rio do Peixe. A cidade também passará a ter um curso de especialização em Paleontologia pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
O município de Sousa, na Paraíba, abriga um dos maiores e mais importantes sítios paleontológicos do país: o Vale dos Dinossauros. A 427 quilômetros de João Pessoa, a unidade de conservação, localizada no sítio Passagem de Pedras, possui diversas marcas de dinossauros que remetem a aproximadamente 80 espécies que, no período pré-histórico, habitavam em uma área de 704 quilômetros quadrados na Bacia do Rio do Peixe.

No acordo, assinado em uma reunião entre o secretário da Secties, Claudio Furtado, e o prefeito de Sousa, Helder Carvalho foi firmado a colaboração entre as instituições para apoiar pesquisas, promover escavações, preservar o patrimônio fossilífero e incentivar projetos de educação ambiental e turismo científico-cultural.Claudio Furtado destacou a importância da parceria para o avanço da ciência no Sertão paraibano: “Essa assinatura ampliará o apoio técnico e científico às pesquisas locais, fortalecendo ações que o Governo da Paraíba já vem desenvolvendo, como as ações que compõem o Complexo Científico do Sertão. A cooperação é fundamental para valorizar nosso patrimônio natural e para promover o desenvolvimento sustentável por meio da ciência e da inovação”, disse.

O prefeito de Sousa, Helder Carvalho, ressaltou os benefícios da cooperação para o município. “Esse acordo abre muitas portas para Sousa. Além de proteger nosso patrimônio, a especialização em Paleontologia vai preparar novos profissionais e consolidar Sousa como referência nacional na área, produção científica voltada para a valorização do patrimônio natural da região”, comentou.

Entre os compromissos firmados no protocolo estão: Apoio técnico às pesquisas científicas desenvolvidas em áreas fossilíferas e arqueológicas; Cooperação em ações de escavação e manejo de fósseis; Desenvolvimento de atividades de educação ambiental e científica; Promoção de ações de turismo de base científica e cultural; Apoio à formação de pesquisadores e ao fortalecimento da infraestrutura científica local.

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