Morte de mergulhador na Itália aumenta mistério que matou bilionário em superiate

O superiate Bayesian, que naufragou em agosto de 2024 durante uma tempestade violenta na costa da Sicília, provocou mais uma tragédia. Desta vez, a vítima foi o mergulhador holandês Robcornelis Uiben, de 39 anos, que participava dos trabalhos de remoção do casco da embarcação naufragada. O acidente ocorreu no dia 9 de maio de 2025, quando Uiben operava um maçarico subaquático para cortar o mastro do veleiro.

Pontos Principais:

  • Robcornelis Uiben morreu ao tentar cortar o mastro do Bayesian com maçarico subaquático.
  • O iate já havia matado seis pessoas, incluindo o bilionário Mike Lynch, em 2024.
  • Operação de resgate foi suspensa após o novo acidente fatal.
  • Autoridades investigam múltiplas causas técnicas e climáticas para o naufrágio.

A operação tinha como objetivo reduzir o peso da embarcação de 56 metros de comprimento e facilitar seu içamento, o que permitiria uma perícia detalhada sobre as causas do naufrágio. Imagens submarinas mostraram o momento em que o mergulhador fazia o corte, quando houve uma movimentação abrupta na estrutura. Suspeita-se que uma peça metálica tenha se soltado, atingindo Uiben. As câmeras pararam de gravar e ele foi encontrado já sem vida.

Um mergulhador morreu ao tentar cortar o mastro do iate Bayesian, que afundou em 2024 na Itália, matando seis pessoas. A operação de resgate foi imediatamente interrompida.
Um mergulhador morreu ao tentar cortar o mastro do iate Bayesian, que afundou em 2024 na Itália, matando seis pessoas. A operação de resgate foi imediatamente interrompida.

Esse acidente forçou a suspensão imediata da operação de resgate, que seria amplamente acompanhada pela mídia italiana. Agora, além do inquérito sobre o naufrágio, a polícia local precisa investigar as circunstâncias dessa nova morte. Trata-se da sétima vítima associada ao Bayesian, o que amplia a aura trágica e o mistério em torno do iate de luxo.

Na noite de 19 de agosto de 2024, o Bayesian estava ancorado a menos de 300 metros da costa siciliana quando uma corrente descendente de vento, com rajadas superiores a 100 km/h, atingiu a embarcação. O iate adernou e afundou rapidamente, matando seis pessoas a bordo, entre elas o bilionário britânico Mike Lynch, sua filha Hannah, o presidente do Morgan Stanley International, Jonathan Bloomer, e sua esposa.

Investigadores ainda não chegaram a uma conclusão definitiva sobre o que causou o naufrágio. Há hipóteses de que o mastro, de 72 metros — considerado o maior do mundo em um veleiro do tipo —, tenha contribuído para o acidente, funcionando como uma vela gigante diante da ventania.

Outros fatores também são considerados: um possível alagamento não detectado na casa de máquinas e o posicionamento inadequado da quilha móvel do casco. Segundo o estaleiro que construiu o barco, o naufrágio é descrito como “impossível”, já que outras embarcações ancoradas na mesma área resistiram sem sofrer danos.

Casos como o do mergulhador Uiben não são inéditos. A história marítima está repleta de episódios em que profissionais perdem a vida ao explorar ou tentar resgatar embarcações afundadas. Um dos exemplos mais emblemáticos é o do transatlântico italiano Andrea Doria, cujo número de mergulhadores mortos supera o de vítimas do próprio naufrágio. O Bayesian, ao que tudo indica, seguirá essa mesma trilha trágica.

Fonte: Terra e Uol.

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