Consignado CLT agora permitirá trocar dívidas caras por juros menores

Trabalhadores com carteira assinada poderão trocar dívidas caras pelo novo Consignado CLT com juros menores e desconto em folha.

A mudança na regulamentação permitiu que o programa oferecesse a opção de migração de contratos com taxas mais altas para outras mais vantajosas.

A seguir, entenda como funciona a troca de dívidas, quem pode solicitar e o impacto positivo para quem busca melhores condições de crédito.

Como funciona a troca de dívida pelo Consignado CLT?

O trabalhador celetista poderá solicitar a substituição de um empréstimo antigo, como crédito pessoal ou outro consignado, pelo Crédito do Trabalhador.

A nova contratação exige que o novo contrato ofereça taxa de juros menor do que a operação anterior, garantindo economia para o tomador.

A operação é feita de forma digital, por meio do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital ou diretamente no banco participante.

A expectativa é que a funcionalidade esteja disponível a partir de 16 de maio, podendo ser alterada conforme o cronograma do Governo Federal.

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Impacto imediato do novo Consignado CLT

Desde a liberação das novas regras do Consignado privado, em abril, mais de R$ 2 bilhões em contratos foram migrados para a nova versão com juros mais baixos.

O programa já contabiliza mais de R$ 10,1 bilhões em operações desde o início, com média de R$ 5.400,00 por contrato e prazo de 17 meses.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a medida traz maior autonomia e liberdade financeira para o trabalhador CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Comparação do Consignado CLT com outras modalidades de crédito

Embora ofereça melhores condições que o crédito pessoal comum, o Consignado CLT ainda apresenta taxas superiores a outras linhas consolidadas.

Segundo o Banco Central, as taxas médias em março foram:

  • Crédito pessoal não consignado: 104,2% ao ano
  • Consignado CLT: 53,65% ao ano
  • Consignado para servidores públicos: 23% ao ano
  • Empréstimo consignado INSS: 23,8% ao ano

O consignado mais barato continua sendo o do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com teto de 1,85% ao mês.

Ainda assim, o Consignado CLT é uma alternativa muito mais acessível para trabalhadores privados quando comparado ao crédito pessoal, que supera os 100% ao ano.

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Regras para quem deseja trocar a dívida

Para trocar o contrato de empréstimo atual para o novo Consignado privado, o trabalhador deve atender às regras básicas do programa, que são:

  • Ter vínculo CLT ativo e margem consignável disponível
  • Receber remuneração no mês de análise
  • O novo contrato deve apresentar taxa de juros mais baixa que o anterior
  • O saldo devedor do antigo empréstimo será quitado automaticamente pela nova operação
  • A substituição não exige novo convênio da empresa com o banco escolhido

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O trabalhador poderá solicitar a troca de dívida pelo aplicativo da CTPS Digital e nos canais de atendimento do banco habilitado, a partir da liberação.

Com a nova regra, o Crédito do Trabalhador se torna ainda mais competitivo para quem busca quitar dívidas caras com maior segurança e menor custo.

A medida fortalece o objetivo do programa de facilitar o acesso ao crédito responsável para quem tem carteira assinada.

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