Preço da cesta básica sobe em 15 capitais em abril, mostra pesquisa do Dieese

O preço da cesta básica voltou a pesar no bolso das famílias brasileiras em abril.

Segundo levantamento do Dieese, os alimentos essenciais ficaram mais caros em 15 das 17 capitais pesquisadas, com destaque para Porto Alegre, Recife e São Paulo, que lideraram as maiores altas no mês.

Veja a seguir quais cidades foram mais afetadas e quais produtos puxaram a alta de preços no último mês.

Cesta básica ficou mais cara em abril na maioria das capitais

O custo da alimentação subiu em quase todo o Brasil em abril. Segundo o Dieese, 15 das 17 capitais pesquisadas registraram aumento no preço da cesta básica em comparação ao mês anterior.

Porto Alegre (5,3%), Recife (4%) e Vitória (4%) lideraram as maiores variações no período. 

Em São Paulo, o custo da cesta básica foi o mais alto do país, chegando a R$ 909,25, seguido por Florianópolis e Rio de Janeiro.

São Paulo tem a cesta básica mais cara do país

Entre as capitais analisadas, São Paulo registrou o maior custo da cesta básica em abril, com R$ 909,25. Florianópolis (R$ 858,20) e Rio de Janeiro (R$ 849,70) vieram na sequência.

As menores cestas foram encontradas em Aracaju (R$ 579,93), Salvador (R$ 632,12) e João Pessoa (R$ 641,57).

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Apesar da alta na maioria das capitais, Salvador e Aracaju registraram queda nos preços em comparação ao mesmo mês do ano passado.

Alimentos que mais subiram em abril

Entre os produtos que mais pressionaram a cesta básica em abril estão:

  • Café em pó: subiu em todas as capitais, com destaque para Vitória, onde a alta chegou a 15,5%
  • Batata: aumentou entre 11% e 35% na região Centro-Sul.
  • Tomate: registrou aumento em 15 capitais, com variações que chegaram a 51,9% em Porto Alegre.
  • Carne bovina de primeira: subiu em 11 capitais, com destaque para Florianópolis.

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Em 12 meses, o preço da carne acumulou alta em todas as cidades pesquisadas, ultrapassando 29% em São Paulo, Brasília e Fortaleza.

Salário mínimo necessário seria cinco vezes maior, diz Dieese

O Dieese também calculou o salário mínimo ideal para atender as necessidades básicas de uma família de quatro pessoas.

Segundo a entidade, o valor deveria ser de R$ 7.638,62 em abril, ou seja, mais de cinco vezes o atual mínimo, que em 2025 é de R$ 1.518,00.

O cálculo leva em consideração despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, transporte e lazer.

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