Rico e XP fora do ar? apps enfrentam pane geral em 8 de maio e afetam milhões de investidores no Brasil

A manhã de 8 de maio começou tensa para investidores brasileiros. Por volta das 9h, relatos de instabilidade nas plataformas XP Investimentos e Rico se espalharam rapidamente. Usuários relataram falhas ao fazer login tanto pelo site quanto pelos aplicativos móveis, com mensagens de erro e páginas que não carregavam. O impacto foi imediato em um dia de alta volatilidade da bolsa brasileira.

Pontos Principais:

  • XP e Rico ficaram fora do ar na manhã de 8 de maio, afetando milhões de clientes.
  • Falhas ocorreram no login e nas operações via site e aplicativos móveis.
  • Reclamações se concentraram em São Paulo, Rio, Brasília e BH, segundo o Downdetector.
  • Ausência de respostas oficiais agravou críticas e impulsionou concorrência.
  • Problemas anteriores em 2022 e 2024 reforçam dúvidas sobre a estabilidade das plataformas.

Enquanto o Ibovespa subia 0,8% na abertura com impulso dos setores de tecnologia e commodities, muitos investidores individuais foram impedidos de aproveitar oportunidades. O Downdetector registrou um pico de 136 reclamações às 10h42, com São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília entre as regiões mais afetadas. A instabilidade gerou frustração generalizada, especialmente entre day traders, que dependem de operações rápidas.

Investidores enfrentaram falha geral nas plataformas XP e Rico em 8 de maio. O problema impediu acessos, travou operações e causou revolta em plena abertura da bolsa.
Investidores enfrentaram falha geral nas plataformas XP e Rico em 8 de maio. O problema impediu acessos, travou operações e causou revolta em plena abertura da bolsa.

No X, as hashtags #XPForaDoAr e #RicoForaDoAr rapidamente dominaram os trending topics. Investidores compartilharam capturas de tela, memes e relatos de perdas financeiras. Um usuário disse ter perdido uma oportunidade com ações da Petrobras; outro descreveu a situação como “inadmissível” para empresas com milhões de clientes e alta relevância no mercado.

A XP, que atende mais de 4 milhões de pessoas físicas, e a Rico, com cerca de 1 milhão, são referências no setor. No entanto, falhas semelhantes já ocorreram. Em setembro de 2024, a XP, Rico e Clear enfrentaram instabilidades graves. Em agosto de 2022, a XP ficou dois dias com erros no aplicativo. Essas recorrências colocam em xeque a capacidade das corretoras de suportar picos de acesso.

A falha do dia 8 afetou especialmente o sistema de autenticação. Usuários relataram mensagens como “serviço indisponível” ou carregamento infinito. Enquanto a Clear operava normalmente, XP e Rico mostravam falhas específicas, sugerindo problemas nos servidores centrais compartilhados. Técnicos das empresas afirmaram estar atuando na solução, mas sem prazos claros.

A ausência de um comunicado oficial até o meio-dia agravou o cenário. A XP respondeu individualmente a alguns usuários, mas o silêncio institucional gerou críticas sobre transparência. Em eventos anteriores, houve compensações como isenção de corretagem. Desta vez, nenhuma medida havia sido anunciada até o momento. Muitos clientes ameaçaram migrar para concorrentes como NuInvest, BTG ou Itaú.

Com o avanço do dia, as reclamações diminuíram, indicando possível estabilização parcial dos sistemas. Ainda assim, ordens mais complexas permaneciam instáveis. A falha mostrou como a digitalização do mercado financeiro exige infraestrutura robusta. Em um ambiente onde mais de 60% das operações da bolsa ocorrem online, a tolerância para falhas é mínima.

Fonte: Techtudo e Mixvale.

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