É uma honra saber que novo papa é norte-americano, diz Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), parabenizou nesta 5ª feira (8.mai.2025) o novo papa, Robert Francis Prevost, o 1º pontífice nascido em território norte-americano.

Em uma publicação na rede Truth Social, Trump disse que aguarda “ansiosamente” o encontro com Leão 14, nome escolhido por Prevost.

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“Parabéns ao Cardeal Robert Francis Prevost, que acaba de ser nomeado papa. É uma grande honra saber que ele é o primeiro papa americano. Que emoção e que grande honra para o nosso país. Aguardo ansiosamente o encontro com o papa Leão 14. Será um momento muito significativo”, disse o republicano.

 

O presidente norte-americano busca uma aproximação com os católicos em seu 2º mandato. Os Estados Unidos são um país de maioria protestante.

Apesar da proximidade do elogio e honras de Trump, Robert Prevost já criticou o governo do republicano em postagens nas redes sociais. O novo papa já republicou, em uma postagem, uma reportagem do National Catholic Reporter intitulado: “JD Vance está errado: Jesus não nos pede para classificar nosso amor pelos outros”.

A notícia faz referência a uma ideia apresentada pelo vice-presidente dos EUA, na qual uma pessoa deveria amar 1º a família, vizinhos, comunidade, cidadãos e, por último, o resto do mundo.

QUEM É ROBERT PREVOST

Prevost nasceu em Chicago (Estados Unidos), em 14 de setembro de 1955, e foi bispo emérito de Chiclayo, no Peru. Nomeado arcebispo pelo papa Francisco em 2023, era cardeal desde 1982.

A escolha do nome papal pode ser uma homenagem ao papa Leão 13, que liderou a igreja de 1878 a 1903. Ficou conhecido como o “papa dos trabalhadores” e defendeu a distribuição de riqueza e intervenção do Estado em favor dos mais pobres.

Leão 14 é um líder agostiniano, ou seja, que segue a vida cristã ao estilo de Santo Agostinho. Essa ordem religiosa tem 6 valores fundamentais: interioridade, verdade, liberdade, amizade, comunidade e justiça solidária.

Robert Prevost construiu grande parte de sua carreira no Peru, onde trabalhou nas décadas de 1980 e 1990, e se naturalizou peruano. É poliglota e tido como um clérigo com habilidades diplomáticas.

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