Lula vai à Rússia e China para diversificar exportações, diz embaixador

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca nesta 3ª feira (6.mai.2025) para Moscou, onde terá a missão de “diversificar a pauta exportadora” do Brasil com a Rússia, segundo o embaixador Eduardo Paes Saboia.

De acordo com o embaixador, em conversa com jornalistas nesta 3ª feira, o Brasil busca “reequilibrar a balança” comercial com a Rússia e com a China, destino subsequente do presidente Lula.

Formulário de cadastro

alertas grátis do Poder360

concordo com os termos da LGPD.

Inscreva-se

Inscreva-se

Segundo Saboia, há o interesse brasileiro de que as relações comerciais entre os países não se limitem apenas ao grande volume de óleos combustíveis e fertilizantes que protagonizam as exportações.

Em Moscou, estão previstas reuniões bilaterais com o presidente russo, Vladimir Putin, e com o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico.

Também irão ocorrer as assinaturas de 16 acordos, memorandos de entendimento e protocolos, além de outros 32 em negociação. “O Brasil encabeçará o diálogo sobre multilateralismo”, disse o embaixador.

Sobre a comitiva que acompanhará o presidente, o embaixador redirecionou a responsabilidade da divulgação para o Palácio do Planalto, entretanto, antecipou que haverá “muitos ministros e muitos parlamentares” na comitiva.

Como mostrou o Poder360, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, já são nomes certos de acompanhar o presidente na viagem internacional. A primeira-dama, Janja da Silva, se antecipou e já está em Moscou. Veja outros nomes abaixo:

Candidatura na ONU

A posição do Palácio do Itamaraty sobre uma candidatura latino-americana ou caribenha para a Secretaria Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) se mantém.

Apesar de não haver um nome certo para a candidatura, a embaixadora Gisela Padovan reforçou que o Brasil apoiará primariamente uma mulher para o cargo, o que seria inédito.

Ao ser perguntada se o nome da ex-presidente do Chile Michele Bachelet seria o ideal, a embaixadora não confirmou. “É uma excelente candidata, mas não há nomes certos. É o momento de que um sul-americano seja secretário-geral da ONU”, disse.

Este texto foi produzido pelo estagiário de jornalismo Davi Alencar sob a supervisão do editor Augusto Leite.