Consignado CLT atinge R$ 9,9 bilhões em contratos em 46 dias; entenda

O novo Consignado CLT alcançou, em 46 dias de contratação, a marca de R$ 9,9 bilhões em volume contratado, conforme dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta segunda-feira (5).

O número representa um marco importante para o programa Crédito do Trabalhador, que permite que empregados da iniciativa privada tenham acesso facilitado a empréstimos com desconto direto na folha de pagamento.

Com 1,8 milhão de contratos firmados até o momento e um valor médio de operação de R$ 5.407,68, a modalidade vem se consolidando como uma alternativa popular e menos burocrática.

Confira mais detalhes sobre o novo modelo de Consignado para trabalhadores, quem pode contratar e regras a seguir.

O que é o Consignado Privado?

O Consignado Privado é uma linha de crédito voltada exclusivamente para trabalhadores com carteira assinada (CLT), que permite o desconto automático das parcelas diretamente do salário.

Desde sua reformulação, a contratação ficou mais simples e abrangente:

• Qualquer trabalhador CLT pode contratar, contanto que tenha:
  • Vínculo empregatício ativo
  • Recebido salário no mês vigente
  • Margem consignável disponível
• A contratação é 100% online, iniciada pelo app Carteira de Trabalho Digital ou diretamente nos aplicativos das instituições financeiras
• O trabalhador pode comprometer até 35% da sua renda líquida com esse tipo de empréstimo
• O prazo de pagamento pode chegar a 96 meses, dependendo das condições ofertadas pelo banco.

Por que o Consignado CLT está em alta?

Essa enorme busca por empréstimos tem explicações econômicas e estruturais. Entre os principais motivos, destacam-se:

• Taxas de juros inferiores em comparação a outras linhas de crédito pessoal
• Facilidade de acesso, com contratação online, sem precisar negociar com o RH da empresa

• Alta demanda por crédito em meio a um cenário econômico desafiador, com aumento no custo de vida e endividamento das famílias
• Segurança para os bancos, já que o desconto em folha diminui o risco de inadimplência

Principais regras do novo Consignado Privado

Para evitar o superendividamento dos trabalhadores e garantir maior controle, algumas regras importantes foram estabelecidas:

• Margem consignável de até 35% da renda líquida
• Limite de apenas um contrato por vínculo empregatício ativo
• Contratação digital, podendo ser iniciada pela CTPS Digital ou pelo app bancário
• Necessário ter contrato CLT ativo, salário recebido no mês e margem disponível
• Trabalhador pode simular propostas em diferentes bancos
• Prazo máximo de até 96, variando conforme instituição

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Qual o impacto para os trabalhadores?

Para muitos brasileiros, essa modalidade representa uma chance de sair do vermelho com custos menores.

O prazo médio de quitação dos contratos gira em torno de 17 meses, o que demonstra que, embora haja possibilidade de parcelamentos longos, boa parte dos trabalhadores prefere quitar suas dívidas em menos tempo.

Além disso, a liberdade de escolher o banco mais vantajoso contribui para uma competição saudável entre instituições, resultando em juros mais baixos.

A reformulação do Consignado Privado integra um conjunto de ações do governo federal para incentivar o crédito produtivo e o consumo consciente.

O Ministério do Trabalho tem atuado ativamente para ampliar o acesso sem aumentar o risco de endividamento descontrolado.

Segundo a pasta, o objetivo é equilibrar acessibilidade e responsabilidade financeira, garantindo que os trabalhadores usem o crédito com planejamento e sem comprometer sua renda futura de forma excessiva.

Riscos e cuidados ao contratar

Apesar das vantagens, é importante lembrar que crédito não é renda extra. Antes de contratar, o trabalhador deve:

• Avaliar se a parcela cabe no orçamento
• Comparar taxas entre bancos
• Evitar comprometer toda a margem disponível
• Considerar possíveis mudanças no vínculo empregatício

Em caso de demissão, por exemplo, o contrato continua válido, e o trabalhador pode precisar renegociar a dívida diretamente com o banco e pode ter descontos no seu saldo do FGTS e multa rescisória.

Como contratar o Consignado Privado?

Quando foi lançado, em 21 de março, o Consignado Privado só podia ser solicitado através da CTPS Digital. Apenas após simular e escolher o banco, o trabalhador era redirecionado para contratar na plataforma digital da instituição.

No entanto, desde 25 de abril, foi liberada também a contratação do crédito diretamente pelos aplicativos bancários, sem precisar passar pela Carteira de Trabalho Digital.

Vale lembrar que, se o trabalhador quiser comparar diversas taxas entre bancos, o ideal é iniciar a contratação pela CTPS para ter uma visão mais ampla das propostas oferecidas.

E se você quer contratar o novo Consignado com condições atrativas, juros baixos e dinheiro rápido na conta, conte com a gente aqui da plataforma de crédito meutudo!

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Poucos passos, 100% digital e sem contato com sua empresa.

Você tem acesso ao Consignado Privado, também conhecido como Empréstimo Consignado CLT, na palma da sua mão.

Veja o passo a passo a seguir:

Quero simular

1.

Toque em “Solicitar oferta” na tela inicial.

2.

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Escolha o valor e parcelas que cabem no seu bolso!

4.

Confirme o valor do empréstimo, IOF, parcelas e taxas antes de prosseguir.

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Confirme o seu endereço ou cadastre com suas informações.

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7.

Atenção com a iluminação e evite acessórios no rosto.

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Pronto! Agora é só aguardar nossa análise.

Se quer contar com essas vantagens, baixe o aplicativo meutudo ou procure as propostas da Parati na CTPS Digital!

O avanço do Consignado Privado mostra como a tecnologia e a simplificação dos processos podem revolucionar o acesso ao crédito no Brasil.

Para o trabalhador CLT, essa pode ser uma saída estratégica para equilibrar as finanças, desde que usada com consciência.

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