Estado criou 9.200 vagas de emprego no primeiro trimestre de 2025

Aquecido pelas inúmeras ações que preparam a capital paraense para receber a COP 30 em novembro, o mercado de trabalho formal no Pará encerrou o primeiro trimestre de 2025 (de janeiro a março) com saldo positivo, com a geração de 9.200 vagas, resultado do comparativo entre admitidos e desligados. Entre as 27 unidades federativas, o Estado desponta na 11ª posição no ranking de geração de empregos formais. Divulgado ontem, 30, o novo levantamento mostra que em março, o Estado voltou a apresentar saldo positivo. Foram registrados um total de 39.845 contratações, contra 38.356 demissões, gerando um saldo positivo de 1.489 postos de trabalhos.Elaborado pelo Escritório Regional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), usando como base os dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o estudo registra que todos os macros setores econômicos do mercado paraense apresentaram crescimento de empregos formais, com destaque para o setor de Serviços com saldo positivo de 939 postos de trabalho, seguido pela Construção com saldo positivo de 836 postos e pelo Comércio, com 275 empregos formais. Na outra ponta, perderam postos de trabalhos os setores da Indústria, com saldo negativo de 11 postos de trabalho e a agropecuária com saldo negativo de 461 postos de trabalho.REGIÃO NORTEEm março, o Pará respondeu por cerca de 28% do saldo total de contratações formais realizadas em todos os estados da região Norte. No balanço acumulado do 1º trimestre deste ano (de janeiro a março), foram realizadas na região um total de 333.137 admissões, contra 303.265 desligamentos, o que resultou em um saldo positivo de 29.872 postos de trabalho.No período analisado, todos os estados do Norte do país apresentaram crescimentos de empregos formais no comparativo entre admitidos e desligados, com destaque para o Pará que, no acumulado do trimestre, respondeu por mais de 30% das vagas formais.Em todo o país, foram 654 mil postos de trabalho com carteira assinada no primeiro trimestre de 2025, resultado de 7,13 milhões de admissões e 6,48 milhões de desligamentos. Nos últimos 12 meses, são 1,6 milhão de vagas com carteira assinada e, desde janeiro de 2023, início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 3,8 milhões.Conteúdos relacionados:Carteira assinada: Pará contratou 34 mil em janeiro e fevereiroBelém gera mais de 3 mil postos de trabalho em fevereiroNo recorte levando em conta apenas o mês de março de 2025, a geração foi de 71,5 mil postos em todo o país. O resultado no terceiro mês do ano é produto da diferença entre 2,23 milhões de admissões e 2,16 milhões de desligamentos. Com isso, o Brasil chegou ao maior estoque da história: 47,857 milhões de trabalhadores formalizados.O bom momento do mercado de trabalho também foi registrado pelo IBGE, que divulgou ontem, 30, dados sobre o número de desempregados em nível nacional. A taxa de desemprego foi de 7% no trimestre encerrado em março de 2025, o menor para os primeiros três meses de um ano desde o início da série histórica, em 2012. Até então, o menor valor tinha sido registrado em 2014, com 7,2% entre janeiro e março. O patamar de 2025 é quase um ponto percentual abaixo dos 7,9% registrados nos três primeiros meses de 2024. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.Quer saber mais notícias do Pará? Acesse nosso canal no WhatsappSERVIÇOSO crescimento na geração de empregos no Brasil no primeiro trimestre de 2025 foi verificado em quatro dos cinco setores da economia, com mais força no de Serviços, que gerou 362,8 mil. A Indústria também vem mantendo bom patamar, com 153,8 mil empregos formais no trimestre. Nesse setor, destaque para o Abate e Fabricação de Produtos de Carne (14.517 vagas), principalmente Abate de Aves (+6.505), Processamento Industrial do Fumo (+10.835) e Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (+9.539).A Construção Civil gerou 100 mil postos em 2025 e a agropecuária respondeu por 51 mil novas vagas. Apenas o Comércio teve desempenho negativo, com -13,6 mil empregos. Em março, três dos cinco setores foram positivos: Serviços (52,4 mil postos), Construção (21,9 mil) e Indústria (13,1 mil).O saldo de março foi positivo em quatro das cinco regiões do país. O Sudeste acumulou 48 mil postos. Em seguida aparecem Sul (24,5 mil), Centro-Oeste (6,9 mil) e Norte (5,1 mil). O Nordeste teve desempenho negativo no mês: -13,1 mil postos.
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