Ibama e Fundação Bunge firmam acordo para reforçar brigadas indígenas

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) firmou acordo com a Fundação Bunge para dar suporte a até 40 brigadas indígenas, que poderão trabalhar no combate a incêndios florestais e queimadas. A parceria foi anunciada na 3ª feira (29.abr.2025), em Brasília.

A cooperação, que fortalece o Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais), do Ibama, tem 2 eixos: um formativo e outro de manutenção de salas de situação móveis. Ao todo, serão 6 salas, distribuídas em 5 Estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Maranhão e Tocantins.

A fundação já doou 6 kits de drones e notebooks a comunidades de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará. Também estão sendo doados computadores de alta performance, monitores, TVs e microfones. As equipes do Prevfogo já têm à disposição 7 aviões do modelo AW119 Koala, que as transporta com rapidez em operações, sobretudo em locais de difícil acesso.

O tempo de vigência do contrato passou de 6 meses para 2 anos.

A diretora-executiva da Fundação Bunge, Cláudia Calais, afirma que a Bunge tem buscado valorizar cadeias de trabalho em que predominem a inclusão social e princípios relacionados à responsabilidade ambiental e à economia de baixo carbono.

Com essa finalidade, a fundação desenvolve ações no Projeto Semêa, com ênfase na recuperação de áreas e preservação da vegetação e da água. Dele podem fazer parte grandes produtores rurais, agricultores familiares e povos tradicionais.

“Essa parceria com o Ibama consiste em oferecer condições, principalmente tecnológicas e de formação, para que os povos tradicionais consigam ser de fato os grandes guardiões de suas áreas, de suas reservas, seja para a questão do combate do fogo e prevenção, seja quanto a ocupações indevidas ou desmatamentos irregulares”, diz Calais.

PREVFOGO

O Prevfogo, que completou 36 anos em 2025, passou de 77 brigadistas em 2013 para 106 em 2024. Do total registrado no ano passado, 61 (57,5%) eram brigadas indígenas. O contingente de brigadistas também cresceu, subindo de 1.792 em 2022 para 2.227 em 2024.


Com informações da Agência Brasil.

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