CLT já pode migrar consignado para novo modelo a partir desta sexta (25)

A partir desta sexta-feira (25), trabalhadores com carteira assinada já podem migrar contratos antigos para o novo modelo de Empréstimo Consignado privado para CLT, que oferece juros mais baixos e contratação facilitada.

Além da possibilidade de migração, os trabalhadores também passam a contar com mais uma maneira de contratar além da contratação pela Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital). Agora ela pode ser feita diretamente pelos canais eletrônicos dos bancos.

Confira como trabalhadores com carteira assinada podem migrar para a nova versão do Empréstimo para CLT, como isso pode reduzir seus juros e facilitar a contratação.

Qual a vantagem da migração para o novo consignado?

A principal vantagem da troca do contrato de Empréstimo Consignado CLT do modelo antigo para o novo, está nas taxas de juros reduzidas.

A nova versão oferece uma estrutura mais sólida, com desconto das parcelas direto na folha de pagamento, e maior segurança para os bancos, o risco de inadimplência é reduzido e permite condições mais vantajosas.

Além disso, no modelo anterior, o acesso ao crédito Consignado para CLT era restrito a trabalhadores de empresas conveniadas com bancos.

Com as novas regras da modalidade de crédito, trabalhadores formais de todo o país que sigam os requisitos, podem contratar sem depender da intermediação da empresa.

Outra novidade é que, em caso de demissão, a garantia do pagamento está prevista para utilizar até 10% do saldo do FGTS e até 100% da multa rescisória, embora ainda precise de regulamentação específica.

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Como funciona a migração?

A migração do contrato só pode ser feita no mesmo banco onde o empréstimo atual foi contratado.

Ou seja, o trabalhador precisa verificar com a instituição financeira se há a opção de migrar seu contrato antigo para o novo formato.

Confira: Consignado privado vale a pena?

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mais de 70 instituições financeiras estão habilitadas a operar com o crédito Consignado para CLT e a função foi liberada nesta sexta-feira, 25 de abril de 2025.

As propostas também continuam disponíveis pela CTPS Digital, o que permite ao trabalhador comparar diferentes condições.

Contratação digital fica ainda mais fácil

Com a nova fase, além da simulação e contratação pelo aplicativo da CTPS Digital, os bancos participantes agora podem oferecer o Empréstimo para CLT diretamente em seus próprios canais digitais.

Essa mudança amplia a acessibilidade e a conveniência, permitindo que o trabalhador finalize a contratação com mais agilidade e com menos etapas burocráticas.

Entenda: O que muda no novo Consignado privado?

Quem pode contratar?

O novo modelo do Crédito do Trabalhador está disponível para:

  • Trabalhadores com carteira assinada
  • Empregados domésticos formalizados
  • Empregados rurais
  • Funcionários contratados por Microempreendedores Individuais (MEIs)

Os requisitos para estar elegível incluem: ter vínculo ativo no eSocial, ter recebido salário no mês da solicitação e possuir margem consignável disponível, limitada a 35% da renda líquida.

Vale lembrar que, com as novas regras implementadas, só é permitido ter até 1 contrato de empréstimo para CLT por vínculo empregatício.

E quando será possível fazer portabilidade entre bancos?

A terceira fase da implementação do novo modelo de Empréstimo Consignado para CLT está previsto para entrar em vigor a partir de 6 de maio.

Nessa etapa, os trabalhadores poderão realizar a portabilidade do crédito Consignado privado entre instituições financeiras, além de também poder fazer o refinanciamento.

Essa mudança permitirá que, mesmo o trabalhador que tem crédito com juros mais altos, tenha a opção de transferir a dívida para o novo modelo, pagar menos e ter mais segurança.

A ampliação das funcionalidades do Crédito do Trabalhador representa uma virada no acesso ao crédito consignado para milhões de brasileiros.

Com juros mais baixos, contratação mais simples e a possibilidade de migração, portabilidade e refinanciamento, a iniciativa dá mais autonomia ao trabalhador e contribui para o equilíbrio financeiro das famílias.

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