Bebê morre e mulher vai para UTI após ingerir açaí envenenado

Mais um caso misterioso envolvendo possíveis intoxicações por alimentos envenenados, enviados de forma anônima, está sendo investigado pelas autoridades no Rio Grande do Norte. A Polícia Civil apura a morte de uma bebê de oito meses e a internação de uma mulher de 50 anos, que está em estado grave. As vítimas consumiram açaí com granola na cidade de Natal (RN). O episódio ocorreu na semana passada, mas só veio à tona na noite desta terça-feira (23).CONTEÚDOS RELACIONADOSCriança morre após comer ovo de páscoa envenenadoFuncionário de lanchonete ameaça envenenar PMs e é demitidoMulher mata namorado com pizza envenenada com chumbinhoSegundo familiares, Geisa de Cássia Tenório Silva, de 50 anos, teria recebido o alimento através de um entregador de moto, sem identificação do remetente. Ela dividiu a granola que acompanhava o açaí com a bebê, Yohana Maitê Filgueira Costa, de oito meses, filha de uma prima. Após o consumo, ambas passaram mal.O Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) recolheu amostras do alimento e do sangue das vítimas, que estão sendo analisadas. O laudo deve sair até o início da próxima semana. A necropsia da criança ainda não foi realizada, o que impede a confirmação oficial da causa da morte.Segundo os parentes, essa não foi a primeira entrega suspeita. Geisa teria recebido encomendas anônimas durante três dias consecutivos no bairro Felipe Camarão. A primeira, no dia 13 de abril, incluía um urso de pelúcia e chocolates, consumidos por ela, sem causar sintomas. No dia seguinte, chegou o açaí com granola, que desencadeou os primeiros sintomas.Quer ler mais notícias do Brasil e do mundo? Acesse o canal do DOL no WhatsApp!Yohana morreu dentro da ambulância a caminho da UPA de Cidade da Esperança. Geisa foi atendida e liberada. No entanto, em 15 de abril, uma nova porção de açaí foi entregue, e, após o consumo, ela voltou a passar mal, sendo internada em estado grave na UTI do Hospital Regional de Macaíba.A Polícia Civil já ouviu testemunhas e continua investigando o caso. Embora haja a suspeita de envenenamento, a corporação alerta que qualquer conclusão neste momento seria prematura. O laudo toxicológico ainda está pendente.
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