Yadea inicia produção de motos elétricas em Manaus e promete expansão na América do Sul

A maior fabricante de motos elétricas do mundo acaba de fincar raízes no Brasil. A chinesa Yadea, com mais de 100 milhões de unidades produzidas desde 2001, anunciou a abertura de sua linha de produção nacional em parceria com a JBL (Jabil Industrial do Brasil Ltda), no Polo Industrial de Manaus (AM).

Pontos Principais:

  • Yadea inicia produção de motos elétricas em Manaus com a JBL.
  • Brasil é o quarto país fora da China com fábrica da marca.
  • Modelos em destaque incluem Keeness, DT3 e Fierider.
  • Objetivo é expandir na América do Sul com suporte local.

A movimentação faz parte da estratégia da marca de se consolidar como fornecedora de veículos elétricos de duas rodas na América Latina. O Brasil é o quarto país fora da China a receber uma planta da Yadea, ao lado de Vietnã, Indonésia e Tailândia. A expectativa é que a operação facilite logística, homologação e serviços pós-venda.

A Yadea chegou ao Brasil em parceria com a JBL para produzir localmente.
A Yadea chegou ao Brasil em parceria com a JBL para produzir localmente.

Apesar da importância do anúncio, a marca ainda não revelou oficialmente quais modelos serão fabricados no país. No entanto, seu portfólio internacional conta com três principais representantes: Keeness, DT3 e Fierider — todos com propostas diferentes de mobilidade elétrica urbana.

A Keeness é uma moto elétrica voltada para o uso pessoal, com autonomia de até 129 km e velocidade máxima de 100 km/h. A DT3 é um ciclomotor mais urbano, com alcance de 55 km e velocidade máxima de 32 km/h. Já a Fierider é uma scooter com proposta similar à Keeness, mas com autonomia superior de 148 km.

Esses três modelos aparecem com destaque no site oficial da Yadea, indicando que podem ser os primeiros a compor a linha nacional. Com 20 mil patentes e dezenas de modelos globais, a empresa promete uma oferta ampla e adaptada ao mercado local.

Segundo o gerente-geral da Yadea no Brasil, Sr. He, o investimento não é apenas estratégico, mas também um sinal de comprometimento com o crescimento da mobilidade elétrica na região. A escolha de Manaus se deu por incentivos industriais e logística favorável para exportações sul-americanas.

Nos próximos meses, a empresa deve detalhar sua estratégia de atuação no continente, incluindo preços, pontos de venda e serviços de assistência. O movimento reforça a tendência global de eletrificação no setor de duas rodas e posiciona o Brasil como hub importante para essa transição.

Fonte: Wikipedia, Yadea, Motorshow e R7.

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