BTG estima que lucro de 18 varejistas na B3 deve saltar mais de 1.500% no 1T25

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 O BTG Pactual projetou forte expansão no lucro líquido consolidado de 18 varejistas listadas na B3 no primeiro trimestre de 2025. O total passará dos R$ 26,8 milhões, de 2024, para R$ 447 milhões este ano, incremento de 1.563%, segundo estimativa do banco. Haverá também crescimento de 7,4% na receita consolidada (R$ 96,9 bilhões, frente aos R$ 90,2 bilhões registrados um ano antes) e de 13% no Ebitda (totalizando R$ 8,4 bilhões, contra R$ 7,4 bilhões em 2024). O banco avaliou Assaí, Azzas, Carrefour, Casas Bahia, C&A, CVC, GPA, Grupo Mateus, Grupo SBF, Lojas Quero-Quero, Magazine Luiza, Petz, RD Saúde, Renner, Smart Fit, Track&Field, Veste e Vivara – há outras companhias do setor listadas na B3 que não fazem parte do relatório. A divulgação oficial dos resultados acontecerá a partir de maio.

LUCRO LÍQUIDO – Pelo recorte de lucro líquido, a melhor performance porcentual, e em reais, projetada pelo BTG será do Carrefour, com crescimento de 347% (de R$ 40,4 milhões no primeiro trimestre de 2024 para R$ 181,1 milhões no mesmo período deste ano). Em crescimento porcentual, na sequência vêm a Smart Fit, com alta de 37,2% (R$ 151,5 milhões em 2025 contra R$ 110,4 milhões em 2024) e o Assaí, que deve crescer 36,5% (R$ 81,9 milhões em 2025 contra R$ 60 milhões em 2024). Nesse quesito, no entanto, apenas outras cinco empresas deverão ter performance positiva em relação ao primeiro trimestre do ano passado – Grupo SBF (+29,9%), Track&Fieldd (+21,2%), Vivara (+19,4%), Grupo Mateus (+19,2%) e RD Saúde (+4,6%). Sete das 18 varejistas avaliadas pelo BTG irão apresentar prejuízos nas projeções do banco – Casas Bahia (-R$ 391 milhões), GPA (-R$ 248 milhões), C&A (-R$ 41 milhões), CVC (-R$ 24 milhões), Lojas Quero Quero (-R$ 19 milhões), Veste (-R$ 15 milhões) e Petz (-R$ 14 milhões). O prejuízo somado das sete é de R$ 753 milhões e se se confirmar estará 20,3% menor do que as mesmas sete tiveram no primeiro trimestre do ano passado (-R$ 953 milhões).

RECEITA LÍQUIDA – Em termos de receita líquida, todas as 18 companhias deverão ter performance superior no primeiro trimestre deste ano e 13 delas devem crescer acima da inflação acumulada em 12 meses até março deste ano (5,48%) – Smart Fit (+30,3%), Track&Field (+25,1%), Vivara (+16,1%), Grupo Mateus (+13,4%), Lojas Quero Quero (+11,6%), RD Saúde (+11,3%), Azzas (+10,6%), CVC (+10,0%), C&A (+9,3%), Renner (+9,3%), Casas Bahia (+8,5%), Petz (+8,3%) e Assaí (+7,8%). A Veste deve crescer 5,5%, o mesmo que a inflação acumulada. As quatro com receitas percentualmente abaixo do IPCA serão Carrefour (+4,1%), Magazine Luiza (+3,5%), Grupo SBF (+3,3%)  e GPA (+2,7%). No acumulado, no entanto, a receita líquida das 18 somará R$ 96,9 bilhões, contra R$ 90,2 bilhões do primeiro trimestre de 2024, crescimento de 7,4%. Nominalmente, as cinco maiores receitas do começo de 2025 serão, nas projeções do BTG, Carrefour (R$ 25,8 bilhões), Assaí (R$ 18,5 bilhões), RD Saúde (R$ 10,1 bilhões), Magazine Luiza (R$ 9,5 bilhões) e Grupo Mateus (R$ 8,4 bilhões).

EBITDA – Pela linha de Ebitda, a liderança em termos porcentuais pelas projeções do BTG estará com Casas Bahia (+41,8% em relação ao primeiro trimestre de 2024), seguida por Smart Fit (31,9%) e por Track&Field (+29,1%). Outras seis empresas terão desempenho de alta na casa dos dois dígitos – Vivara (+24,4%), Grupo Mateus (+19,6%), Renner (+19,0%), C&A (+16,1%), Magazine Luiza (+16,0%) e Lojas Quero Quero (+11,2%). Somente três terão resultado menor em relação ao ano passado: Petz (-1,7%), Grupo SBF (-3,4%) e Veste (-6,7%). O Ebitda somado das 18 varejistas avaliadas deve alcançar, segundo o banco, R$ 8,4 bilhões nos primeiros três meses deste ano contra R$ 7,4 bilhões de igual período de 2024, elevação de 13%.

Para efeito de uma performance comparável entre as empresas, se considerarmos uma espécie de Top 5 em cada uma das três linhas (lucro, receita e Ebitda) e darmos de 5 pontos a 1 ponto para cada posição nesse suposto ranking (ver tabela abaixo), a melhor colocada será a Smart Fit. Faria 13 pontos em 15 possíveis, sendo a primeira em crescimento porcentual de receita e a segunda em Ebitda e lucro líquido. Atrás da rede de academias viria a Track&Field, a outra única a ficar entre as cinco melhores nos três indicadores.

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