Remédios estão mais caros, mas dá para economizar: veja como

Desde o início de abril, um novo reajuste nos preços dos medicamentos já dói no bolso. O aumento máximo estabelecido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) foi de 5,06%, mas é possível obter descontos e economizar na hora de encarar a ida à farmácia.Nélio Bordalo, economista e conselheiro do Conselho Regional de Economia do Pará e Amapá (Corecon-PA/AP), explica que, para os consumidores, o principal efeito é o aumento nos custos dos tratamentos, especialmente para aqueles que precisam de medicamentos de uso contínuo. Por outro lado, para as farmácias, esse reajuste pode resultar em um aumento no faturamento ou em uma diminuição nas vendas, dependendo da estratégia de preços e da habilidade de oferecer descontos.Leia também:Como limpar o ventilador de forma rápida e eficiente com saco plásticoComo economizar combustível? Veja dicas para gastar menos!Conheça 7 dicas para lavar louças de forma rápida e eficienteAprenda como gelar sua cerveja em apenas 5 minutos“De modo geral, o aumento de preços é maior para medicamentos que têm uma alta demanda e menor para aqueles que possuem várias opções disponíveis. No entanto, aumentos muito significativos podem afetar a renda das pessoas que precisam de tratamentos para condições crônicas, o que pode prejudicar a continuidade do tratamento”, explica.O especialista ainda aponta que os idosos são grandes consumidores de medicamentos. Ele destaca que 50% dessa população possui uma renda pessoal inferior a um salário mínimo, e os gastos mensais com remédios representam cerca de um quarto dessa renda.Bordalo ressalta que, diante dos aumentos, os consumidores estão buscando formas de amenizar o impacto em suas finanças. Ele menciona que é possível encontrar preços mais acessíveis, dependendo do local de compra. Embora o mercado tenha preços regulados, ainda há uma grande variação nos valores dos medicamentos.Quer saber mais notícias do Pará? Acesse nosso canal no WhatsappEconomize nas farmáciasDicas Segundo o economista, existem algumas maneiras de economizar na compra de medicamentos, como:Escolha genéricos: Esses medicamentos costumam ser mais baratos e têm eficácia comprovada. De acordo com Nélio Bordalo, eles podem custar até 50% menos do que os medicamentos de referência.Aproveite os programas do governo: Um dos principais é o Farmácia Popular, que desde fevereiro oferece gratuitamente 41 itens, incluindo 39 medicamentos, absorventes e fraldas geriátricas. Para acessar, é só ir a uma farmácia credenciada, levando um documento de identidade e uma receita médica, que pode ser de um médico do SUS ou particular.Busque assistência farmacêutica no SUS: As unidades do SUS oferecem gratuitamente diversos medicamentos essenciais.Compare preços: Não é necessário sair de casa para pesquisar. Usar plataformas online, pode facilitar a busca por preços mais acessíveis.Programas de fidelidade: Muitas farmácias oferecem vantagens para os clientes que se cadastrem.Planos de saúde e laboratórios: Algumas redes de farmácias possuem parcerias com planos de saúde, oferecendo descontos especiais para os beneficiários. Também é possível obter descontos ao se cadastrar em laboratórios.Participe de clubes de vantagens: Fazer parte de clubes de vantagens pode ser uma ótima maneira de conseguir descontos em diversos lugares, incluindo farmácias.O Meu INSS+ é um clube que oferece uma variedade de descontos para aposentados, pensionistas e titulares de outros benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social.Explore diferentes opções de compra: O meio pelo qual você adquire um medicamento pode influenciar seu preço, conforme explica Nélio Bordalo. Algumas farmácias oferecem condições especiais para compras pela internet ou através de aplicativos, frequentemente com descontos maiores do que os encontrados nas lojas físicas. Por isso, é uma boa ideia comparar os preços entre os diversos canais da mesma farmácia antes de fazer sua compra.
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