Adidas negocia investimento milionário na Liga Alemã de Futebol

A DFL (Deutsche Fußball Liga), entidade que regulamenta o futebol na Alemanha, está em negociações avançadas com a Adidas para uma parceria estratégica, conforme reportado pelo jornal alemão Bild. A proposta inclui um investimento de 100 milhões de euros (aproximadamente US$ 113,7 milhões) pela Adidas na DFL. Este acordo tem o potencial de impactar profundamente a Bundesliga, a principal competição de futebol na Alemanha.

Anteriormente, a DFL e a Adidas já haviam firmado um contrato para o fornecimento de bolas oficiais para a Bundesliga e a Bundesliga 2 a partir da temporada 2026/2027, com um valor de 20 milhões de euros (cerca de US$ 22,7 milhões). O novo acordo em discussão pode expandir significativamente essa parceria, incluindo possíveis direitos de marketing e uma parceria de título para a Bundesliga.

A possibilidade de a Adidas adquirir direitos de nomeação para a Bundesliga é bem vista pelo comitê executivo da DFL, mas pode enfrentar resistência de clubes com contratos com outras marcas de vestuário. A DFL e a Adidas estão considerando alternativas, como o patrocínio de transmissões de televisão e rádio, para beneficiar todas as partes envolvidas.

Este potencial investimento da Adidas acontece após a DFL ter enfrentado dificuldades no ano passado para atrair investimento privado para os direitos de transmissão da Bundesliga. A resistência de grupos de torcedores foi considerado crucial para o abandono de uma parceria com a CVC Capital Partners, que propunha adquirir uma participação de 8% na subsidiária de direitos de transmissão da liga por 1 bilhão de euros (US$ 1,14 bilhão) ao longo de 20 anos.

A busca por um investidor alternativo tornou-se uma prioridade para a DFL, que prefere uma combinação de financiamento interno e externo. A opção de tomar um empréstimo bancário foi rejeitada por líderes como Jan Christian Dreesen, do Bayern de Munique, e Hans-Joachim Watzke, do Borussia Dortmund, que também preside o comitê executivo da DFL. Eles expressaram preocupações sobre a responsabilidade compartilhada por dívidas potenciais entre os clubes.

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