Direita cobra feministas por silêncio sobre liberação de Chiquinho 

Políticos e perfis de direita estão usando as redes sociais para cobrar que congressistas feministas da esquerda se posicionem sobre a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, que permitiu que o deputado Chiquinho Brazão (Sem Partido-RJ) saísse da cadeia e cumprisse prisão domiciliar. Ele é acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco (Psol-RJ).

No X (ex-Twitter), o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) relembrou o preso do 8 de Janeiro que morreu no Complexo Penitenciário da Papuda em novembro de 2023, depois de sofrer um mal súbito durante o banho de sol. Outro integrante do PL, o vereador Lucas Pavanto (SP), também comentou a decisão e deu “parabéns” aos envolvidos.

Um internauta criticou o tempo que Chiquinho ficou na prisão em comparação ao tempo que a cabeleireira Débora dos Santos esteve presa. Ela pichou com batom a estátua “A Justiça” no 8 de Janeiro e escreveu “perdeu, mané” –referência a uma frase dita por Roberto Barroso, presidente da Corte, em 2022. 

Seu post também compartilha um “meme” que circula nas redes escrito: “Quem mandou soltar quem mandou matar Marielle?”, em referência à ordem de soltura do ministro Alexandre de Moraes.

Outros inúmeros perfis de direita têm criticado o silêncio da esquerda. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã de Marielle, não se pronunciou nas redes sociais. A sua última postagem do Instagram foi neste domingo (13.abr), e fala sobre “a luta quilombola” no Brasil. O post possui diversos comentários cobrando um posicionamento. 

As deputadas Erika Hilton (Psol-SP) e Sâmia Bomfim (Psol-SP), do mesmo partido de Marielle, também não se pronunciaram nas redes. O Poder360 entrou em contato com ambas para saber se ainda devem se manifestar sobre a decisão de Moraes. A reportagem será atualizada caso uma resposta seja enviada a este jornal digital. 

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