Por que a ‘Lua Rosa’ não é rosa? Veja como assistir esse fenômeno encantador

Captura de imagem de uma “Lua Rosa” em um telescópio na Espanha. — Foto: Reprodução/Luis Felipe Alburquerque Briganti/ND

Neste sábado (12) o anoitecer terá a presença de um dos eventos mais encantadores do calendário lunar: a Lua Rosa. O fenômeno acontece durante a lua cheia e poderá ser visto a partir das 20h30 (horário de Brasília).

Esse fenômeno marca a primeira lua cheia da primavera no Hemisfério Norte, quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, fazendo com que o satélite natural brilhe intensamente durante toda a noite. Ela nascerá no leste durante o crepúsculo e se manterá visível até o amanhecer, se pondo a oeste.

O que é a “Lua Rosa”?

“Lua Rosa” fotografada em Picassent, na Espanha. — Foto: Reprodução/Rafael Minguet Delgado/ND

Esse fenômeno lunar pode até parecer rosado durante um período, dependendo da atmosfera terrestre, mas não é por isso que a lua cheia de abril é chamada de “Lua Rosa”.

A expressão “Lua Rosa” vem do florescimento da Phlox subulata (Rosa Musgo), uma flor silvestre de coloração rosada que floresce no início da primavera no leste da América do Norte. O nome foi popularizado pelos norte-americano e faz parte da tradição dos nomes das luas cheias atribuídos por culturas indígenas.

Esta lua cheia também é conhecida como “Lua Pascal” e é usada para determinar a data da Páscoa todos os anos.

Onde assistir ao vivo a “Lua Rosa” em 2025

A “Lua Rosa” poderá ser vista em todo território brasileiro caso as condições climáticas estejam favoráveis, ou seja, sem nuvens e chuva. Há também transmissões via YouTube que mostrarão o fenômeno por um telescópio.

Qual será o tamanho da “Lua Rosa” no céu?

Ao contrário de uma “superlua” que ocorre na fase cheia da Lua e quando o satélite está mais próximo da Terra, a “Lua Rosa” estará pequena no céu, ou seja, a percepção que teremos da Terra é de que ela é menor, uma “microlua”.

A próxima lua cheia será a “Lua das Flores” em 12 de maio de 2025.

*Informações retiradas do portal de divulgação científica Live Science.