Após ato na Paulista, Tarcísio diz que falará com Motta sobre anistia

Depois de ter participado e discursado no ato em favor da anistia para os presos pelos atos de 8 de Janeiro na av. Paulista no domingo (6.abr.2025), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta 2ª feira (7.abr) que falará sobre o tema com seu colega de partido e presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Conversei com Hugo Motta na 6ª feira sobre isso. Vou voltar a conversar com ele agora, depois da manifestação. Acho que é uma coisa que tem que ser construída, e podemos ter o envolvimento de todos nesse processo”, declarou Tarcísio, em entrevista a jornalistas, depois do anúncio da ampliação da Linha 4-Amarela do metrô até Taboão da Serra (SP).

O governador ainda afirmou que buscará apoio de congressistas de São Paulo para tentar aprovar o projeto que perdoa os envolvidos nos ataques do 8 de Janeiro.

Vou [fazer interlocução com a bancada paulista], claro. Acho que o trabalho que tem que ser feito é o trabalho da política: ligar, conversar, convencer, mostrar a necessidade. Porque, o que a gente acredita? A anistia é um ponto de pacificação”, declarou.

PRIORIDADES DE MOTTA NA CÂMARA

Sem citar os pedidos de anistia aos condenados pelos atos extremistas do 8 de Janeiro, Motta palestrou nesta 2ª feira (7.abr) sobre o “Atual Cenário Político Brasileiro”. O congressista paraibano focou seu discurso na defesa da melhoria da segurança pública e na discussão do voto distrital misto.

O presidente da Casa Baixa defendeu o que, segundo ele, devem ser as prioridades do Congresso.

O 1º ponto a ser resolvido, para ele, é o da segurança pública. Disse que deve haver “excepcionalidades” de gastos para combater o crime organizado e melhorar a segurança pública. A exceção permitiria que o governo gastasse além do limite estabelecido pelo teto de gastos, a fim de alcançar esse objetivo.

Além do combate ao crime organizado, Hugo Motta declarou que a discussão do voto distrital misto deve ser uma das prioridades da Casa Baixa.

No voto distrital misto, há uma combinação do voto proporcional com o voto majoritário. Os eleitores teriam 2 votos: um para candidatos no distrito, limitado por fronteiras geográficas, e outro para os partidos.

Atualmente, os deputados federais são eleitos por meio de um sistema proporcional de votos, no qual a eleição dos candidatos é distribuída entre os partidos.

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