Antônio Barros é sepultado em João Pessoa e despedida acontece ao som de forró

O cantor e compositor Antônio Barros foi sepultado, no final da tarde do domingo (6), no Cemitério Parque das Acácias, no bairro de José Américo, em João Pessoa. Durante despedida, amigos e familiares cantaram músicas de forró em homenagem ao artista que morreu na manhã de ontem.

• Morre o cantor e compositor Antônio Barros, aos 95 anos

Em vídeo publicado nas redes sociais, mostra amigos e familiares cantando a música “É proibido cochilar”, uma das composições do artista.

Como trouxe o ClickPB, ao lado da esposa Cecéu, Barros tem mais de 700 composições. Entre elas estão: “Óia eu aqui de novo“, “Forró do Xenhenhém”, “Procurando Tu”, “Por Debaixo dos Panos”, “Homem com H“, “Bate Coração“, “É proibido cochilar“, “Forró Desarmado“, “Gente Sofrida” e “Amor com Café“.

Antônio Barros, de 95 anos, estava internado em um hospital particular no bairro da Torre, em João Pessoa.

Em razão da doença de Parkinson, que provoca dificuldade para ingerir alimentos, Antônio estava com uma broncoaspiração.

Patrimônio cultural imaterial da Paraíba

Em junho de 2021, a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou uma lei que tornou a obra de Antônio Barros e de Cecéu como patrimônio cultural imaterial do estado.

A Lei 11.900, de autoria da então deputada Estela Bezerra, foi sancionada pelo governador João Azevêdo no dia 24 de junho daquele ano, dia de São João.

A lei considera “Patrimônio Cultural” todos os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, em conformidade com o art. 216 da Constituição Federal.