Cabo Gilberto diz que não houve Golpe Militar e que vivemos ditadura da toga: “maior problema hoje do Brasil é a Suprema Corte”

Nesta quarta-feira, 31 de março, completam-se 61 anos da deposição do presidente João Goulart pelo Golpe Militar, no ano de 1964. Porém, o tema ainda gera debates entre os seguidores dos espectros de direita e esquerda.

O deputado federal paraibano Cabo Gilberto (PL), em entrevista ao jornalista Clilson Júnior, negou que tenha acontecido Golpe Militar em 1964. Ele declara que “não teve golpe militar no nosso país. Houve um contragolpe. A União Soviética queria implantar uma ditadura do proletariado no Brasil, assim como fez em Cuba”.

O parlamentar, homem de confiança do ex-presidente Jair Bolsonaro, considera que o Brasil vivencia atualmente um golpe, que ele chama de “Ditadura da Toga”. “Golpe estamos vivendo hoje com os ministros da Suprema Corte rasgando a Constituição Federal”, destaca o Cabo Gilberto.
Com críticas duras e incisivas, o Cabo Gilberto avalia que “o maior problema hoje do Brasil é a Suprema Corte”. Durante o 20 minutos com Clilson Júnior, Cabo Gilberto ainda enfatizou que o país está refém dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF): “eles querem mudar a história do nosso país atacando a democracia”.

Durante a entrevista exclusiva ao ClickPB, o Cabo Gilberto teceu comentários sobre a postura do ministro Alexandre de Moraes. O deputado federal avalia que “o ministro é a vítima, o juiz, o delegado, o promotor, ele é que vai decidir tudo. Ele é o inquisidor da República Federativa do Brasil”. Analisando o comportamento de Alexandre de Moraes durante julgamentos, o Cabo Gilberto diz que “ele não tem a mínima condição de estar julgando essas pessoas. Não sou eu quem digo, ele próprio falando. Juiz não é para se comportar dessa forma. Ele tem que entender que ele é um ministro da Suprema Corte. Ele não é um deputado federal do PT, nem do PSOL, nem do PCdoB. Ele está se comportando como uma pessoa que leva um cargo político, misturando a questão do STF com a questão política. Ele está agindo como político, então aguente as consequências como político”.

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