Geração Z será a mais rica em 10 anos, mas gasta muito e poupa pouco, mostra relatório

Um relatório do Bank of America (BofA), indicou que até 2035 a Geração Z será a mais rica das gerações, com uma renda total de US$ 36 trilhões até 2030 e de US$ 74 trilhões em 2040. Mas também mostrou que o grupo tem dificuldades em poupar, adquirir imóveis e conquistar o primeiro emprego.

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Segundo o banco, daqui a 10 anos, os nascidos entre 1995 e 2010 vão representar 30% da população mundial, com um impacto significativo na economia global, e priorizando sobretudo tecnologia e sustentabilidade.

Uma geração com dificuldade em guardar dinheiro

De acordo com o BofA, até 2030, o consumo dos jovens da geração Z deve atingir US$ 12,6 trilhões, um aumento relevante em relação aos US$ 2,7 trilhões em 2024.

Os gastos com entretenimento e viagens também são maiores por parte dessa geração do que nas outras. Segundo o relatório, os gastos com entretenimento aumentaram 25,5% no último ano em relação ao ano anterior, e foram 12,8% maiores com viagens. A relação de gastos em relação à poupança da Geração Z foi de 1,93, ou seja, eles gastaram quase duas vezes mais do que tinham guardado em suas contas bancárias.

Mas na contramão desses gastos, dois terços dos entrevistados relataram ter reduzido despesas, como deixar de sair para comer ou participar de eventos sociais.

Gastos com moradia mais elevados

Os gastos dessa geração com aluguel e contas de serviços públicos foram acima da média da população. Custos que refletem a dificuldade da geração Z em adquirir imóveis, que, segundo o relatório, mais da metade vive pagando aluguel.

“Mais da metade (52%) dos entrevistados afirmaram que não ganham o suficiente para sustentar o estilo de vida que desejam, com a moradia sendo um dos principais fatores de dificuldade”, diz o relatório do BofA.

Com diploma e sem emprego

Em 2022, 57% dos jovens de 18 a 21 anos estavam matriculados em cursos de ensino superior, taxa maior do que em todas outras gerações no mesmo período da vida.

Apesar de ser um grupo com maior qualificação formal, o BofA mostrou que o número de lares americanos da Geração Z recebendo benefícios de desemprego aumentou 32% em relação ao ano anterior, e a taxa de desemprego de novos ingressantes no mercado de trabalho cresceu 9,3% em fevereiro de 2025.

Com a dificuldade em encontrar posições alinhadas às suas qualificações, muitos jovens estão aceitando empregos que não correspondem à sua formação.

Para compor o relatório, o Bank of America utilizou dados de transações bancárias de clientes ativos e realizou uma pesquisa com 1.097 adultos, maiores e 1.091 membros da Geração Z (18 a 27 anos). A pesquisa tem um nível de confiança de 95%.

*Estagiário sob supervisão

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