Trump monitora ações do novo governo da Síria, dizem EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), está monitorando o novo governo da Síria, disse a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Tammy Bruce, na 6ª feira (21.mar.2025). O país está sob o controle de Ahmed al-Shara desde a queda de Bashar al-Assad, em 8 de dezembro, por uma coalizão de grupos armados. 

Estamos monitorando as ações das autoridades interinas da Síria de maneira geral, em várias questões, enquanto determinamos e pensamos sobre a futura política dos EUA para a Síria”, declarou a jornalistas, citada pela agência de notícias Reuters. 

Questionada se os EUA pretendem aliviar as sanções impostas à Síria, Tammy respondeu que “a dinâmica” entre os países “não mudou” e “não há planos” para que seja alterada.

Conforme a porta-voz, os EUA querem que a Síria tenha “um governo inclusivo, liderado por civis, que possa garantir que as instituições nacionais sejam eficazes, responsivas e representativas”. 

Ela declarou: “O amplo apoio social é necessário para a estabilidade na Síria e na região, como demonstrado pela recente violência mortal na costa. A estabilidade de longo prazo e a prosperidade para o povo sírio exigem um governo que proteja todos os sírios de forma igual”. 

O confronto entre apoiadores do novo governo e forças leais a Bashar al-Assad resultou na morte de pelo menos 1.000 pessoas.

Um porta-voz da Federação Alauíta na Europa, identificado como Mert, afirmou que grupos jihadistas ligados ao novo governo da Síria estão promovendo uma “limpeza étnica” contra a minoria alauíta no país. Contou, em entrevista à TV Globo em 9 de março, que corpos estavam sendo jogados no mar ou queimados para tentar acobertar as mortes.

Os alauítas, grupo étnico-religioso ao qual pertence o ex-presidente Bashar al-Assad, representam cerca de 10% da população síria. A comunidade tem o núcleo localizado nas províncias costeiras de Latakia e Tartus. Os confrontos eclodiram depois de os alauítas lançarem um ataque às forças de segurança na cidade de Jableh, em Latakia. O ataque resultou na maior onda de violência no país desde a queda de Assad. 


Leia mais: 

  • Líbano e Síria anunciam cessar-fogo após mortes na fronteira
  • Aliança curda concorda em se integrar ao novo governo da Síria
  • ONU pede o fim das mortes de civis na Síria
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), está monitorando o novo governo da Síria, disse a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Tammy Bruce, na 6ª feira (21.mar.2025). O país está sob o controle de Ahmed al-Shara desde a queda de Bashar al-Assad, em 8 de dezembro, por uma coalizão de grupos armados. 

Estamos monitorando as ações das autoridades interinas da Síria de maneira geral, em várias questões, enquanto determinamos e pensamos sobre a futura política dos EUA para a Síria”, declarou a jornalistas, citada pela agência de notícias Reuters. 

Questionada se os EUA pretendem aliviar as sanções impostas à Síria, Tammy respondeu que “a dinâmica” entre os países “não mudou” e “não há planos” para que seja alterada.

Conforme a porta-voz, os EUA querem que a Síria tenha “um governo inclusivo, liderado por civis, que possa garantir que as instituições nacionais sejam eficazes, responsivas e representativas”. 

Ela declarou: “O amplo apoio social é necessário para a estabilidade na Síria e na região, como demonstrado pela recente violência mortal na costa. A estabilidade de longo prazo e a prosperidade para o povo sírio exigem um governo que proteja todos os sírios de forma igual”. 

O confronto entre apoiadores do novo governo e forças leais a Bashar al-Assad resultou na morte de pelo menos 1.000 pessoas.

Um porta-voz da Federação Alauíta na Europa, identificado como Mert, afirmou que grupos jihadistas ligados ao novo governo da Síria estão promovendo uma “limpeza étnica” contra a minoria alauíta no país. Contou, em entrevista à TV Globo em 9 de março, que corpos estavam sendo jogados no mar ou queimados para tentar acobertar as mortes.

Os alauítas, grupo étnico-religioso ao qual pertence o ex-presidente Bashar al-Assad, representam cerca de 10% da população síria. A comunidade tem o núcleo localizado nas províncias costeiras de Latakia e Tartus. Os confrontos eclodiram depois de os alauítas lançarem um ataque às forças de segurança na cidade de Jableh, em Latakia. O ataque resultou na maior onda de violência no país desde a queda de Assad. 


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