Papa Francisco receberá alta no domingo e fará 1ª aparição pública

O papa Francisco receberá alta no domingo (23.mar.2025) e retornará às suas atividades no Vaticano. A informação foi confirmada neste sábado (22.mar.2025) por sua equipe médica.

Segundo os médicos, o pontífice passará “pelo menos 2 meses” se recuperando em casa.

Mais cedo, o Vaticano anunciou que Francisco fará no domingo sua 1ª aparição pública desde a internação. O pontífice pretende saudar os fiéis durante o Angelus dominical, aparecendo na janela do Hospital Gemelli, em Roma, por volta das 8h (horário de Brasília).

O papa não conduz a oração do Angelus desde 9 de fevereiro. Tradicionalmente, a bênção é realizada todos os domingos ao meio-dia (hora de Roma), na Praça de São Pedro, no Vaticano, onde milhares de fiéis se reúnem para vê-lo.

Francisco está internado desde 14 de fevereiro por problemas respiratórios. Inicialmente, foi hospitalizado para tratar de uma bronquite, mas posteriormente foi diagnosticado com pneumonia bilateral, que comprometeu os 2 pulmões.

Nos primeiros dias de internação, o pontífice precisou de ventilação mecânica não invasiva à noite, mas apresentou melhora no quadro clínico. Atualmente, recebe oxigenação de alto fluxo por cânulas nasais.

Na 5ª feira (13.mar), Francisco completou 12 anos como líder da Igreja Católica. Para marcar a data, foi celebrada uma missa de ação de graças na capela do hospital, e profissionais de saúde organizaram uma pequena confraternização.

Nascido em Buenos Aires (Argentina), Jorge Mario Bergoglio é o 1º papa latino-americano e o 1º jesuíta a liderar a Igreja Católica. Foi ordenado sacerdote em 1969, tornou-se bispo em 1992, arcebispo de Buenos Aires em 1998 e cardeal em 2001.

Francisco foi eleito papa em 2013, após a renúncia de Bento 16, o 1º pontífice a abdicar do cargo em quase 600 anos. Em “Vida: A minha história através da História”, sua biografia publicada em 2025, o argentino declarou que não esperava ser eleito papa. “Dizer que nunca esperei algo assim, nunca na minha vida e muito menos no início daquele conclave, é sem dúvida um eufemismo”, afirmou.

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