Lewandowski diz que fala sobre “prender mal” foi tirada de contexto

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, fez elogios à atuação de policiais 2 dias depois da repercussão negativa por afirmar que a “polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar”. Segundo Lewandowski, a declaração foi tirada de contexto.

“Quero ressaltar agora, publicamente, que nós temos uma polícia brasileira altamente eficiente, preparada. Eu disse, naquela ocasião, e a minha expressão foi pinçada fora do contexto, que as polícias têm que ser melhor remuneradas, melhor equipadas, precisam ser melhor informadas para que possam prender melhor, para que não haja esse fenômeno do Judiciário eventualmente ter que corrigir erros de prisões que não foram feitas de acordo com a lei”, disse, segundo a Folha de S.Paulo.

A declaração foi dada nesta 6ª feira (21.mar.2025) durante a participação do ministro no lançamento da Sala Lilás, em João Pessoa (PB). O programa tem como objetivo oferecer acolhimento e atendimento especializado a mulheres e meninas em situação de violência de gênero.

ENTENDA

Em evento da CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil) na 4ª feira (19.mar), Lewandowski afirmou: “É um jargão que foi adotado pela população, que a polícia prende e o Judiciário solta. Eu vou dizer o seguinte: a polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar […] É claro que nós temos que aperfeiçoar isso, nenhum juiz soltará um criminoso. Ele não está lá para soltar, ele está lá para fazer justiça […] A polícia tem que prender melhor”.

A declaração foi repudiada pela APCF (Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais). Em nota, a entidade afirmou que a ineficiência no sistema de segurança pública não se deve apenas à qualidade das prisões, mas também à “falta de investimento em áreas científica e tecnológica por parte do MJSP [Ministério da Justiça e Segurança Pública].

A associação também criticou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Segurança Pública, divulgada pelo ministro em janeiro deste ano. Um dos principais pontos do texto é a ampliação dos poderes da PF (Polícia Federal) para atuar nos Estados. Segundo a APCF, a proposta não “reconhece” a importância dos peritos criminais na investigação de crimes.

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Lewandowski diz que fala sobre “prender mal” foi tirada de contexto

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, fez elogios à atuação de policiais 2 dias depois da repercussão negativa por afirmar que a “polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar”. Segundo Lewandowski, a declaração foi tirada de contexto.

“Quero ressaltar agora, publicamente, que nós temos uma polícia brasileira altamente eficiente, preparada. Eu disse, naquela ocasião, e a minha expressão foi pinçada fora do contexto, que as polícias têm que ser melhor remuneradas, melhor equipadas, precisam ser melhor informadas para que possam prender melhor, para que não haja esse fenômeno do Judiciário eventualmente ter que corrigir erros de prisões que não foram feitas de acordo com a lei”, disse, segundo a Folha de S.Paulo.

A declaração foi dada nesta 6ª feira (21.mar.2025) durante a participação do ministro no lançamento da Sala Lilás, em João Pessoa (PB). O programa tem como objetivo oferecer acolhimento e atendimento especializado a mulheres e meninas em situação de violência de gênero.

ENTENDA

Em evento da CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil) na 4ª feira (19.mar), Lewandowski afirmou: “É um jargão que foi adotado pela população, que a polícia prende e o Judiciário solta. Eu vou dizer o seguinte: a polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar […] É claro que nós temos que aperfeiçoar isso, nenhum juiz soltará um criminoso. Ele não está lá para soltar, ele está lá para fazer justiça […] A polícia tem que prender melhor”.

A declaração foi repudiada pela APCF (Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais). Em nota, a entidade afirmou que a ineficiência no sistema de segurança pública não se deve apenas à qualidade das prisões, mas também à “falta de investimento em áreas científica e tecnológica por parte do MJSP [Ministério da Justiça e Segurança Pública].

A associação também criticou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Segurança Pública, divulgada pelo ministro em janeiro deste ano. Um dos principais pontos do texto é a ampliação dos poderes da PF (Polícia Federal) para atuar nos Estados. Segundo a APCF, a proposta não “reconhece” a importância dos peritos criminais na investigação de crimes.

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