MP pede R$ 100 mil por pistas de suspeitos de matar Gritzbach

Seis acusados de participarem diretamente do assassinato de Vinicius Gritzbach, delator do grupo criminoso PCC (Primeiro Comando da Capital) foram denunciados à Justiça pelo MP (Ministério Público) na 2ª feira (17.mar.2025). Os promotores pediram que a SSP (Secretaria da Segurança Pública) paulista pague R$ 100 mil por pistas sobre os suspeitos.

São 3 policiais militares e 3 homens ligados ao PCC. A promotoria pede também a conversão dos mandados de prisão dos acusados, de temporária para preventiva, ou seja, sem prazo.

O militares são o cabo Denis Martins e o soldado Ruan Rodrigues, acusados de usarem fuzis para matar Gritzbach; e o tenente Fernando Genauro, que teria levado a dupla de carro até o local da execução, e depois ajudado os criminosos a fugir do local.

Os outros 3 denunciados são Kauê Amaral, acusado de monitorar os passos de Gritzbach no aeroporto e dar informações para os atiradores; e também Emílio Gongorra, o “Cigarreira”, e Diego Amaral, o “Didi”, apontados como mandantes do assassinato do delator. Eles estão foragidos.

O valor solicitado pelo MP cobriria cerca de R$ 50.000 de recompensa para quem der informações que levem à prisão de Cigarreira, e mais R$ 50.000 para alguma pista que possa levar à captura de Didi.

Além do envolvimento na execução do delator, eles são acusados pela morte de um motorista de aplicativo, por bala perdida, e pelo ferimento de duas pessoas, atingidas por estilhaços de disparos feitos no aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, em 8 de novembro.

Em fevereiro, a Justiça tornou rés 12 pessoas, sendo 8 policiais civis, e ainda promotores, delegados e investigadores, que teriam se unido a criminosos para enriquecer ilicitamente e proteger o crime organizado.


Com informações da Agência Brasil.

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