Curiosidade: vídeo mostra Mortal Kombat Nitro Edition de SNES com ex-desenvolvedor da Acclaim



James Fink, um ex-funcionário da Acclaim, planejava lançar uma atualização para o primeiro Mortal Kombat no SNES.

Como sabemos, MK1 no SNES não foi lançado da forma que o público esperava. A principal ausência era o sangue, mas havia outros problemas. Essa atualização, que seria lançada como um novo jogo, se chamava internamente de ‘Nitro Edition’ e chegaria antes de Mortal Kombat 2.

“Havia um bug em particular que me incomodava, que era como o jogo era jogado”, disse Fink durante uma entrevista (no vídeo abaixo). Ele acrescentou que eles queriam se livrar da falta de sangue do lançamento inicial, pois tanto ele quanto Ed Boon não estavam felizes com o resultado daquela versão do jogo.

“Eu criei a versão Mortal Kombat Nitro e, a partir disso, decidi que poderia expandir talvez, já que havia uma lacuna entre MK1 e MK2“, disse Fink. “Imaginei que seria ótimo, mas infelizmente não foi”, afirmou Fink. “A Midway reagiu, porque eles estavam lançando Mortal Kombat 2 nos fliperamas”.

Fink continua explicando que os personagens em Mortal Kombat Nitro Edition teriam dois fatalities, finais bons e ruins, novas roupas e muito mais. “Reptile era jogável e tinha os conjuntos de movimentos de Sub-Zero e Scorpion”, explicou Fink. Além disso, os chefões Shang Tsung e Goro também seriam jogáveis.

Ele continuou documentando alguns dos problemas de jogabilidade com a versão SNES de Mortal Kombat, que foi lançada em setembro de 1993, citando principalmente o atraso de inputs e como isso mexeu com o sistema de combinação do jogo.

Fink também observou que Mortal Kombat Nitro Edition estava planejado apenas para o SNES (ou seja, não para o Arcade), e que ele só ‘queimou’ dois conjuntos de ROMs para o jogo não lançado.

O vídeo abaixo mostra o gameplay de uma dessas ROMs – que está longe de ser uma versão acabada do jogo. Porém, podemos ver um Fatality novo de Johnny Cage, por exemplo, assim como um gameplay mais rápido e outros elementos.

No X (ex-Twitter) também é possível ver todos os documentos que Fink divulgou sobre essa versão que nunca viu a luz do dia.



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