Confira como deverá ser a próxima geração da Fiat Strada baseada no Grande Panda

A Fiat Strada, uma das picapes mais vendidas do Brasil, pode romper fronteiras e desembarcar na Europa. A Stellantis monitora o mercado e avalia a viabilidade de lançar uma caminhonete compacta baseada no Grande Panda no continente europeu. O segmento nunca teve grande aceitação por lá, mas a montadora acredita que a versatilidade do modelo pode atrair consumidores.

Enquanto isso, no Brasil, a nova geração da Strada já está confirmada. O modelo seguirá a mesma base do Grande Panda e deve chegar ao mercado em 2028. Essa será mais uma etapa do investimento de R$ 30 bilhões anunciado pela Stellantis, que prevê diversas novidades para a linha da Fiat no país.

A possível expansão da Strada para a Europa e a criação de uma nova família de veículos derivados do Grande Panda mostram a estratégia global da Stellantis. Além da picape, o hatch que substituirá Argo e Mobi também seguirá essa base, ampliando a oferta de modelos compactos com motorização atualizada.

Expansão para o mercado europeu

A Fiat Strada sempre teve forte aceitação na América Latina, mas nunca chegou a ser vendida na Europa. A Stellantis avalia mudar esse cenário ao introduzir uma picape compacta baseada no Grande Panda, acompanhando a tendência de veículos mais versáteis no mercado europeu.

Olivier François, presidente global da Fiat, afirmou que esse tipo de veículo pode atender tanto às necessidades profissionais quanto às de lazer. A ideia é oferecer um modelo acessível, prático e adequado ao uso urbano e rural, algo que pode atrair consumidores no continente.

Ainda não há confirmação de quando ou se a picape será realmente lançada na Europa. A Stellantis segue acompanhando a demanda e a aceitação do conceito antes de tomar uma decisão definitiva.

Nova geração da Fiat Strada no Brasil

No Brasil, a Fiat já confirmou que a próxima geração da Strada será baseada no Grande Panda. O modelo faz parte dos planos da Stellantis para o país e deve chegar ao mercado por volta de 2028.

O desenvolvimento da nova picape faz parte do investimento de R$ 30 bilhões anunciado pela montadora no ano passado. Esse valor será utilizado para modernizar a linha de produção e trazer novos modelos, incluindo a nova Strada e um hatch compacto que substituirá Argo e Mobi.

Com uma nova plataforma, a próxima Strada poderá receber atualizações tecnológicas e novas opções de motorização, incluindo alternativas mais eficientes. A expectativa é que o modelo continue sendo um dos líderes do segmento no Brasil.

Nova família Panda no Brasil

Além da Strada, o Grande Panda será a base de uma nova família de veículos de entrada no Brasil. O projeto, identificado como F1H, dará origem a um hatch compacto que substituirá Argo e Mobi, com algumas mudanças para se adaptar ao mercado nacional.

A Fiat já iniciou testes em Betim (MG), onde o novo modelo será fabricado. O visual será diferente da versão europeia, e a montadora ainda não definiu um nome para o carro no Brasil. Os nomes Argo e Uno estão sendo considerados, mas há possibilidade de uma nova denominação.

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Os primeiros protótipos camuflados devem começar a circular a partir de maio. Há também a possibilidade de que o modelo seja apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo, programado para ocorrer entre 22 de novembro e 1º de dezembro de 2025.

Motorização e versões

O novo hatch baseado no Grande Panda terá opções equipadas com o motor 1.0 Firefly, que entrega 75 cv de potência e 10,7 kgfm de torque. Essa configuração será a versão de entrada do modelo.

Além disso, haverá uma variante mais cara com um sistema híbrido leve de 12V, semelhante ao utilizado nos modelos Pulse e Fastback. Essa configuração contará com o motor 1.0 GSE turbo de três cilindros, capaz de gerar 130 cv e 20,4 kgfm de torque.

A Stellantis aposta na eletrificação parcial para reduzir o consumo e emissões sem encarecer os modelos. Essa abordagem permite atender às exigências ambientais sem comprometer a acessibilidade dos veículos no Brasil.

Continuidade do Argo e Mobi

Embora o novo hatch seja projetado para substituir Argo e Mobi, a Fiat pode manter os modelos antigos por um tempo, seguindo a estratégia já adotada em outros lançamentos.

O Uno, por exemplo, continuou sendo vendido mesmo após a chegada do Palio, e este último teve duas gerações comercializadas simultaneamente. Essa prática permite uma transição gradual para os novos modelos sem impactar a produção e as vendas.

A decisão final dependerá da recepção do novo modelo e da demanda dos consumidores. A Fiat costuma manter modelos populares por mais tempo quando há boa aceitação do público.

Próximos passos

A Fiat já aprovou a carroceria do novo hatch baseado no Grande Panda, e os testes de produção começaram na fábrica de Betim. Com isso, o desenvolvimento do modelo avança para os ajustes finais antes do lançamento.

A expectativa é que as primeiras unidades de teste sejam vistas nas ruas em maio. O Salão do Automóvel de São Paulo pode ser o palco da apresentação oficial do modelo, caso a Fiat decida antecipar sua estreia.

O mercado de picapes compactas e hatches de entrada passará por mudanças significativas nos próximos anos. A chegada da nova Fiat Strada e da família Panda no Brasil reforça a estratégia da Stellantis de oferecer veículos atualizados e alinhados às necessidades dos consumidores.

Fonte: Stellantis e AutoEsporte.

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