Governo define preços mínimos para safra 25/26 de produtos agrícolas

O governo federal definiu na 3ª feira (11.mar.2025), os preços mínimos para a safra 2025/2026 de produtos agrícolas essenciais. Entre eles estão a laranja in natura, café arábica e conilon, sisal, trigo em grãos e semente do cereal. A medida faz parte da PGPM (Política de Garantia de Preços Mínimos).

Para o café arábica, o preço mínimo foi fixado em R$ 662,04 por saca de 60 kg. Isso representa um aumento de 3,78% em relação ao ciclo anterior. O café conilon teve um reajuste de 17,89%. O novo preço da saca de 60 kg foi estabelecido em R$ 498,79. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) justificou os ajustes. Citou as oscilações dos custos variáveis de produção e os impactos climáticos adversos. Geadas, restrições hídricas e altas temperaturas afetaram a produtividade do café nos últimos anos.

A pesquisa para apuração dos custos de produção do café arábica aconteceu em 10 municípios. Abrangeu Estados como Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Espírito Santo, Bahia e Goiás. Para o café conilon, a análise incluiu 7 praças de produção. Localizadas no Espírito Santo, Bahia e Rondônia.

No segmento da laranja, o preço mínimo para a caixa de 40,8 quilos foi estabelecido em R$ 25,19 para o Rio Grande do Sul. Representa um aumento de 17% em relação à safra 2024/2025. Para os demais Estados, o preço mínimo é de R$ 28,44 por caixa. Reflete uma alta de 19,35% comparado ao ano safra anterior.

O sisal teve seus preços mínimos ajustados para a safra 2025/2026. O quilo da fibra bruta desfibrada, comercializada na Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte, foi definido em R$ 4,09. Um crescimento de 8,2%. O produto beneficiado teve um reajuste de 7,76%. O preço mínimo por kg atualizado para R$ 4,72.

Quanto ao trigo, os preços mínimos variam conforme a destinação e a região de cultivo. Para o Rio Grande do Sul, os valores se mantiveram estáveis em relação à safra passada. As cotações para o grão cultivado no Sudeste, Centro-Oeste e Bahia tiveram um reajuste generalizado de 3%. A semente de trigo manteve seu valor em R$ 3,22 o quilo.

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