Ministério Público diz que vai ouvir padre e investigar denúncia de ‘bingo de mulheres’ em Lagoa de Dentro

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) vai investigar um suposto ‘bingo de mulheres’ no município de Lagoa de Dentro, no Brejo paraibano. O caso foi denunciado pelo Padre Adauto, da Paróquia São Sebastião, durante uma missa nesse domingo (9). O pronunciamento do religioso repercutiu nas redes sociais, como noticiou o ClickPB.

Segundo nota do MPPB enviada ao ClickPB, “o promotor de Justiça, Rafael Garcia Teixeira, informou que está instaurando um procedimento administrativo para apuração do fato, a fim de que o órgão ministerial tome as providências necessárias para a devida investigação do caso.”

O Ministério Público vai ouvir o padre que fez a denúncia na missa para obter mais dados que possam dar início à apuração, a exemplo de nomes de possíveis envolvidos, local da prática, envolvimento de crianças e adolescentes e outras informações que possam ajudar o MPPB e a polícia a investigar o caso.

O MPPB esclareceu que as unidades do MPPB no estado estão abertas para acolher as denúncias de qualquer cidadão, de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h. “A população também pode acionar o órgão ministerial por meio dos canais eletrônicos listados no endereço www.mppb.mp.br/faleconsco“, declara o MPPB após o padre questionar se estaria faltando promotor na região.

“O MPPB também reitera que toda denúncia que contenha elementos mínimos passíveis de ser investigada é conduzida com responsabilidade e atenção à sociedade. Portanto, é importante que as denúncias de casos graves e violações de direitos não sejam genéricas, mas que apontem algum indício do crime ou irregularidade, a fim de que os envolvidos possam ser devidamente responsabilizados”, acrescentou o órgão.

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Padre noticiou caso

Em missa na noite desse domingo, 9 de março, o Padre Adauto apontou a suposta prática de um ‘bingo de mulheres’ na zona rural de Lagoa de Dentro. Ele disse que o local é frequentado por homens casados e que pode haver até o envolvimento de meninas menores de idade e provocou a atenção do Conselho Tutelar da região.

 

 

 

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