Isnaldo diz que papel de líder continuará bem feito por Guimarães

O líder do MDB na Câmara dos Deputados, Isnaldo Bulhões (MDB-AL), disse que “o papel” de líder do governo “continuará muito bem feito” por José Guimarães (PT-CE).

Cotado para assumir o cargo, em um possível movimento do governo para contemplar o centrão, Isnaldo disse que não há insatisfação do bloco com a recém-iniciada reforma ministerial.

“Sempre deixei muito claro que o fato de eu ser lembrado para missão tão nobre me deixa muito feliz. Isso é um reconhecimento das relações que eu procuro construir”, disse a jornalistas na posse de Gleisi Hoffmann (PT-PR) na SRI (Secretaria de Relações Institucionais) nesta 2ª feira (10.mar.2025).

Isnaldo também disse que não rejeitou assumir o cargo de líder do governo. O emedebista ainda fez acenos à petista. “Gleisi tem uma relação tem uma relação muito estreita, próxima comigo, eu sou um grande admirador da forma dele fazer política, é uma pessoa correta, trabalha com retidão, acho que teremos, sem dúvida nenhuma, uma excelente relação”, afirmou.

O congressista chegou a ser cotado para assumir a SRI, por sua relação próxima com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Mas Lula teria preferido alguém mais próximo dele próprio, caso de Gleisi.

Como Lula escolheu a petista para a secretaria, passou-se a cogitar que o centrão seria contemplado na representação do Governo na Câmara, em uma tentativa de reaproximação com o bloco mais influente da Casa.

Nesse cenário, além de Isnaldo, o líder do PSD, Antonio Brito (PSD-BA), e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) passaram a ser cotados para o cargo, no lugar de Guimarães. No entanto, o PP dá sinais de desembarque do governo e a antes especulada nomeação do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) para ministro ficou mais distante.

Guimarães era cotado para assumir a presidência interina do PT, no lugar de Gleisi, mas o senador Humberto Costa (PT-PE) foi escolhido para o cargo. 

O Poder360 apurou que a cúpula do partido preferiu que Guimarães seguisse como líder para evitar que o processo interno do PT gerasse um “problema” para o Governo, já que haveria a necessidade de substituí-lo.

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