Ronaldo Caiado confirma Gusttavo Lima em lançamento de sua pré-candidatura à presidência em 2026

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), confirmou que o cantor Gusttavo Lima estará presente no lançamento de sua pré-candidatura à Presidência da República. O evento está marcado para o dia 4 de abril, no Centro de Convenções de Salvador, na Bahia.

Segundo Caiado, a ideia é que os dois “caminhem juntos” e, num momento oportuno, seja definida a chapa. Apesar de dizer que a parceria está garantida, o governador reconhece que Gusttavo Lima ainda não definiu se irá se filiar ao União Brasil. Uma decisão que pode ocorrer somente no ano que vem.

Na próxima semana, a cúpula do partido deve se reunir com o governador e com o cantor sertanejo para definir os próximos passos. Gusttavo Lima já revelou publicamente o desejo de entrar para a política. E tem intensificado agendas nesse sentido. Nesta quarta-feira (5), ele teve um encontro com o empresário Luciano Hang, dono da Havan, conhecido por ser apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No mês passado, Caiado já havia anunciado ao CNN Entrevistas que lançaria sua pré-candidatura. Na época, o governador disse que havia convidado o cantor para acompanhá-lo.

Em seu segundo mandato como governador de Goiás, Caiado já concorreu a presidente nas eleições de 1989. Na ocasião, ele obteve 488.893 votos (0,72% do total) e não avançou ao segundo turno na disputa vencida por Fernando Collor.

O chefe do Executivo goiano reiterou diversas vezes sua intenção de disputar a eleição presidencial de 2026. Em outubro passado, ele afirmou à CNN que é possível ser o candidato da direita mesmo sem o apoio de Bolsonaro.

Antigos aliados, Caiado e Bolsonaro vivem um período de afastamento. Nas eleições municipais de 2024, os dois divergiram sobre quem apoiar para o comando da Prefeitura de Goiânia.

Caiado sustentou a vitória de seu companheiro de partido Sandro Mabel, que saiu vitorioso das urnas. Já Bolsonaro optou pela candidatura do correligionário Fred Rodrigues (PL), que acabou derrotado no segundo turno.

Por CNN Brasil

Adicionar aos favoritos o Link permanente.