‘Não houve projeção sonora’, ‘imprecisão’: jurados justificam as notas 9,9 da bateria da Grande Rio


A escola de Duque de Caxias perdeu o título para a Beija-Flor por uma diferença de 0,1. Essa diferença aconteceu no quesito bateria, onde a escola teve duas notas 9,9. Uma delas foi descartada e a outra foi considerada para a contagem final. Bateria da Grande Rio
Marco Terranova/Riotur
Os jurados que tiraram pontos da bateria do Mestre Fafá, da Grande Rio, apresentaram suas justificativas para não darem nota 10 para a escola. A agremiação de Duque de Caxias perdeu o título para a Beija-Flor por uma diferença de 0,1.
Essa diferença aconteceu no quesito bateria, onde a escola teve duas notas 9,9. Uma delas foi descartada e a outra foi considerada para a contagem final.
Segundo o jurado Ary Jayme Cohen, que ficou responsável pelas notas no módulo 2, os ritmistas que tocavam as caixas da bateria comandada por Fafá não foram precisos.
“Na última convenção apresentada ainda no módulo do julgador no final da bateria com os atabaques, a resposta das caixas sugeriu uma imprecisão com efeito de (flam)”, justificou o jurado.
A palavra ‘flam’ utilizada na justificativa significa que faltou sincronia na bateria, ou seja, quando sai uma batida a mais do que deveria.
Já a jurada Geiza Carvalho, que também deu 9,9 para a bateria da escola de Duque de Caxias, entendeu que ‘não houve projeção sonora do instrumento’.
“Mestre Fafá, os curimbós soaram baixíssimos na apresentação da bateria no modulo 4. É importante adequar melhor os instrumentos inseridos no arranjo para que a perfeita execução das eventuais bossas e paradinhas possam ser executadas. Não houve projeção sonora do instrumento em questão, por isso foi descontado em 0,1”, justificou.
Mestre de bateria da Grande Rio
Anderson Bordê / AgNews
Reportagem em atualização
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