Mais de 40 ararinhas-azuis voltam da Europa ao Brasil para ampliar população da espécie no país

Após voltaram de um criadouro na Alemanha para o Brasil, um grupo de mais de 40 ararinhas-azuis foi recebido em seu novo lar, na Bahia. Consideradas extintas na natureza na década de 1990, as aves chegaram para ampliar a população da espécie no território nacional.

Mais de 40 ararinhas-azuis voltaram ao Brasil – Foto: Divulgação/SEMIL/ND

Grupo de ararinhas-azuis voltam para refúgio no Brasil

Vindas de um criadouro em Berlim, na Alemanha, as 41 ararinhas-azuis foram transportadas de volta ao Brasil. O translado foi coordenado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), com ajuda do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), e com o apoio da Polícia Federal.

As aves chegaram ao Brasil no dia 28 de janeiro de 2025. Após um passarem por um período de adaptação, de 20 dias, no Instituto Federal Sertão Campus Petrolina, em Pernambuco, as ararinhas-azuis foram transferidas para o sertão da Bahia.

Agora, as araras estão instaladas em seu novo lar, na cidade de Curaçá: o Refúgio de Vida Silvestre da Arararinha-Azul.

As araras-azuis haviam sido consideradas extintas da natureza na década de 1990. Porém, agora, as 41 aves chegaram para ampliar a população da espécie no território brasileiro.

Junto com as outras 78 ararinhas que já vivem no Brasil, o objetivo é adaptar as aves às condições ambientais do país, para, futuramente, readaptá-las à vida livre na natureza.

As 20 espécimes já têm previsão de serem soltas ainda neste ano. “Estávamos aguardando a vinda dessas 41 novas aves para manter a população de reserva soberana do Brasil”, explica a diretora de Biodiversidade, Flora e Fauna do Ibama, Lívia Martins.

De acordo com Lívia, a continuidade e o crescimento do programa de reintrodução dependem da importação de mais ararinhas-azuis. O Programa das Ararinhas Azuis recebe apoio de criadores parceiros, tanto do Brasil quanto de outros países.

As 41 aves chegaram para ampliar a população da espécie no território brasileiro – Foto: Divulgação/Ibama/ND